segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Creepypasta: Para 3

Já estava ficando tarde quando o telefone da operadora tocou.
“Eu gostaria de um táxi para a rua Slaughteryard número 2” disse a estranha e fria voz do outro lado da linha.
“Certamente,para quantas pessoas vai ser?”
“Apenas uma.”
“OK, um táxi vai chegar aí logo senhor.”
Uma hora se passou quando o telefone tocou de novo.
“O táxi que eu pedi antes não chegou.”
“Nós sentimos muito pelo inconveniente senhor; não vai acontecer de novo. Um outro táxi está sendo mandado agora, ainda é para uma pessoa?”
“Não, agora vai ser para duas pessoas.”
A operadora desligou o telefone, despachou outro táxi e tentou entrar em contato com o primeiro motorista. Seu telefone estava desligado. Como já era tarde da noite, ela se perguntava o que teria acontecido com ele, quando de repente o telefone tocou pela terceira vez naquela noite.
“O táxi ainda não chegou,” Informou aquela mesma voz sem emoção.
“Você tem certeza que deu o endereço certo? O segundo táxi já foi despachado há muito tempo.”
"Sim.”
De repente, houve uma percepção sobre ela, então ela ousou perguntar,
“E para quantas pessoas vai ser dessa vez, senhor?”

“Três.”


Via : Caçadores do Medo

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ickbarr Bigelsteine

Quando eu era pequeno, eu tinha muito medo do escuro. Eu ainda tenho, mas quando eu tinha mais ou menos seis anos, eu não conseguia passar uma noite inteira sem chorar até que um dos meus pais viessem ao meu quarto para olhar de baixo de minha cama ou dentro do meu armário por qualquer monstro que fosse que estivesse escondido esperando para me comer. Mesmo com abajur, eu continuava a ver vultos se deslocando pelo meu quarto, ou rostos estranhos me observando pela janela do meu quarto. Meus pais davam o seu melhor para me consolar, que era apenas um pesadelo ou uma ilusão da luz, mas na minha cabeça infantil eu estava certo que no segundo que eu adormecesse, as coisas malvadas viriam me pegar. Na maioria das vezes eu apenas me escondia de baixo das cobertas até ficar tão cansado que caía do sono, mas de vez em sempre eu entrava em pânico com tanto vigor que eu ia correndo e gritando até o quarto de meus pais, acordando meu irmão e minha irmã no processo. Depois dessas situações, não tinha jeito de ninguém ter uma noite inteira de descanso.

Eventualmente, depois de uma noite traumatizante em particular, meu pais tinham tido o suficiente.
Infelizmente para eles, eles entendiam a futilidade de argumentar com uma criança de seis anos de idade e sabiam que eles não conseguiriam me convencer de me livrar dos meus medos infantis pela razão ou pela lógica. Eles tinham que ser espertos.
Foi ideia da minha mãe costurar um amiguinho para dormir comigo.

Ela juntos vários pedaços aleatórios de tecido e junto com sua máquina de costura ela criou o que eu chamaria posteriormente de Sr. Ickbarr Bigelsteine, ou apenas Ick para encurtar. Ick era um monstro de meia, como minha mãe o chamava. Ele era bastante assustador, tenho que admitir. Honestamente, olhando para trás agora eu estou impressionado que minha mãe conseguiu criar algo tão estranho e perturbador. Ickbarr tinha as suas costuras fazendo-o parecer um gremlin Frankenstein, com grandes olhos de botão branco e orelhas caídas de gato. Seus pequenos braços e pernas eram feitos de pares de meia listrado branco e preta da minha irmã, e metade de seu rosto era verde feito das meias de futebol do meu irmão. Sua cabeça podia ser descrita como em forma de lampada, e sua boca era um pedaço de pano branco costurado em zig zag para formar algo que parecesse com dentes afiados. Eu o amei de primeira.

De começo, Ick nunca saia de perto de mim. Muito menos depois do escurecer, é claro. Ick não gostava do sol, e ficava chateado se eu tentava leva-lo à escola comigo. Mas estava tudo bem, eu precisava dele somente a noite para manter o bicho-papão longe, no que ele era muito bom. Então toda a noite, Ick me falava onde os monstros estavam escondidos, e eu o colocava no local que ele tinha indicado, perto dos monstros. Se algo estava no armário, Ick bloqueava a porta. Se era uma criatura negra arranhando minha janela, Ick ficava contra o vidro. Se era uma gigante besta peluda de baixo da minha cama, então de baixo da cama ele ficava. As vezes os monstros não estavam nem no meu quarto. As vezes eles estavam escondidos nos meus sonhos, e Ickbarr tinha que entrar dentro dos meus pesadelos. Era divertido trazer Ick para meu mundo dos sonhos, ele passava horas lutando com demônios e fantasmas. A melhor parte era, que nos meus sonhos, Ick podia falar comigo de verdade. "O quanto você me ama?” Ele perguntava.
"Mais do que qualquer coisa no mundo." Eu o falava sempre. Uma vez em um sonho, depois de eu ter perdido meu primeiro dente, Ick me pediu um favor.

"Posso ficar com seu dente?”

Eu perguntei porque ele o queria.

"Para me ajudar a matar as coisas ruins." Ele disse.

Na manhã seguinte na hora do café, minha mãe perguntou aonde meu dente tinha ido. Pelo o que ela tinha dito, a fada do dente não o tinha encontrado debaixo do meu travesseiro. Quando eu falei para ela que eu tinha dado para Ickbarr, ela apenas deu os ombros e voltou a alimentar minha irmãzinha. Daí em diante, toda vez que eu perdia um dente, eu o dava para Ickbarr. Ele sempre me agradecia, claro, e me dizia que me amava. Eventualmente, eu parei de ter dentes de leite, e comecei a ficar um pouco velho para ficar brincando com bonecos. Então Ick estava na minha prateleiras de livros empoeirada, perdendo minha atenção lentamente.

Entretanto, com o tempo, meus pesadelos ficaram piores. Tão ruins que eles começaram a me seguir no mundo real, me aterrorizando em cada canto escuro ou escondidos em arbustos. Depois de uma noite ruim voltando de bike da casa de um amigo meu, eu jurei que um bando de cachorros raivosos estavam me caçando, e eu voltei para casa para achar uma coisa estranha me esperando em meu quarto. Lá, em minha cama, de pé com um brilho suave da lua batendo em si, estava Ickbarr. De primeira achei era apenas meus olhos pregando outra peça em mim, era noite, então eu tentei ligar a luz. Liguei e desliguei no interruptor várias vezes mas a escuridão permanecia. Foi aí que comecei a ficar nervoso.

Eu recuei vagarosamente tentando sair pela porta atrás de mim, meu olhos nunca deixando a sombra da silhueta de Ick, minha mão desjeitosamente atrás da minhas costas tocando a batente da porta. Eu estava pronto para sair correndo dali quando ouvi a porta batendo e fechando, me trancando na escuridão. No nada além de sombras e silêncio, eu fiquei travado no mesmo lugar, não conseguia nem respirar. Por quanto tempo eu não sei dizer, mas depois do que eu achei ser o tempo de uma vida,eu ouvi um som, uma voz familiar.

"Você parou de me alimentar, então porque eu devia te proteger?”

"Me proteger do que?”

"Deixe-me te mostrar."

Eu pisquei uma vez, e tudo tinha mudado. Eu não estava mais no meu quarto, eu estava em outro.... lugar. Não era o Inferno, mas não era muito diferente disso. Era tipo uma floresta, um lugar horrível, de dar pesadelos onde partes de embriões abortados eram pendurados nas copas das árvores, e o chão era infestado de insetos carnívoros. Uma grossa névoa flutuava no ar com um fedor de carne podre, enquanto raios carregados cruzavam o céu da noite. Ao longe eu conseguia ouvir o grito agonizante de algo não humano. Minha cabeça pulsava como se fosse explodir, a dor me forçando meus olhos chorar como cachoeiras. Na minha mente, eu ouvia a voz dele novamente.

"Isso é o que sua realidade se tornaria sem mim."

Eu senti a terra tremer enquanto sentia pegadas se aproximando rapidamente.

"Eu sou o único que pode parar isso."

Estava atrás de mim agora, enorme e raivoso, o respirar quente na minha nuca.

"Me de o que eu preciso, e eu vou."

Eu acordei antes de poder me virar.

No dia seguinte eu invadi o armário de meus país procurando pelos dentes de leite da minha irmãzinha, e dei todos para Ickbarr. Quase imediatamente as noites de terror acabaram, e eu conseguia mais ou menos continuar com minha vida normalmente. De tempos em tempos eu tinha que ir no quarto da minha irmãzinha e roubar o que era destinado à fada do dente, ou estrangular o gato de algum vizinho e arrancar os pequenos dentes incisivos. Qualquer coisa para me manter longe das visões, qualquer coisa entre dentes tubarão arrancados de um colar ou dentes de animais pequenos. Eu também comecei a notar que Ick passeava no meu quarto quando eu o deixava por qualquer período de tempo, reorganizar minhas coisas e cobria algumas coisas. Ele estava até começando a parecer mais realista, de alguma forma. Na luz certa seus dentes pareciam brilhar, e ele era quente ao toque. Por mais que ele me assustava, eu não conseguia juntar coragens de simplesmente destruí-lo, sabendo perfeitamente bem em que situação isso me deixaria. Então eu fui na coleta de dentes por Ick por toda a escola e na faculdade. Quanto mais velho eu fico, mais coisas que eu temo, mais dentes são necessário para Ick me manter seguro.

Agora tenho 22 anos, com um trabalho decente, meu próprio apartamento, e um conjunto de dentaduras. Faz quase um mês desde a última refeição de Ick, e o terror está começando a me cercar novamente. Eu tomei um desvio para a garagem depois do trabalho nessa noite. Encontrei um homem atrapalhado com sua chave do carro. Seus dentes estavam amarelados de uma vida inteira de café e cigarros. Mesmo assim, eu tive que usar um martelo para arrancar os molares. Quando voltei para meu apartamento, ele estava me esperando. No teto, na quina da parede. Dois olhos brancos e dentes de navalha.

"O quanto você me ama?” Ele perguntou.

"Mais do que tudo" Eu falei, tirando meu casaco.

"Mais do que tudo no mundo."

Via : Creepypasta Brazil

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pode olhar pra trás

Olhe pra trás.

Nada ali, certo?


Apenas o vazio. Ar, talvez uma ventilador, decoração, escadas, talvez uma janela, independente, não é importante.


Só importa que não há ninguém ali, certo?


Sim.


Você sentiu isso?


Esse arrepio na sua espinha?


Não se preocupe, deve ser porque você tem lido histórias de terror! Paranoia é normal.


Você quer olhar pra trás de novo?


Então faça.


Agora que você se virou de volta, eu tenho um pedido.


Não se vire de novo.


Você já olhou através dele duas vezes, e ele já olhou através de você.


Se você se virar, vai enxergar ele. E se você ver ele, ele vai ver você. Você está seguro por enquanto, com seus olhos aqui.


Mas você tem que perceber que já olhou pra esse lado aqui três vezes.


Eu não olharia para cima se eu fosse você.



Via : Caçadores do Medo

domingo, 25 de novembro de 2012

Médicos Diabólicos

Ganhou o apelido Dr. Morte logo no início de sua carreira, ainda como médico residente, ao fotografar os olhos de pacientes mortos para experiências. Naquela época, defendia que os órgãos de pacientes mortos fossem retirados e utilizados em transplantes e, por conta disso, foi convidado a deixar a residência médica.


Nos anos 80 Kevorkian passou a se dedicar aos suicídios assistidos para ajudar doentes terminais a pôr um fim às suas vidas. Sua crença era de que as pessoas tinham o direito de evitar uma morte sofrida e demorada e terminar suas vidas com a ajuda de um médico que lhe assegurasse uma morte tranqüila. Segundo um cronista, Kevorkian amava a eutanásia com o mesmo entusiasmo com que algumas pessoas amam o futebol.
Em 1988 ele construiu a máquina do suicídio que possibilitava aos pacientes a cometer suicídio apertando um botão que liberava uma série de drogas no organismo. Após as autoridades médicas de Michigan revogarem a licença médica de Kervokian em 1991, ele não pôde mais prescrever drogas e passou a usar monóxido de carbono em seus suicídios assistidos.
Em junho de 1980 prestou assistência ao suicídio de sua primeira paciente, Janet Adkins, de Portland, Oregon. Ela tinha 54 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Alguns dias depois, um juiz de Michigan indiciou Kevorkian. Em dezembro de 1990 as denúncias de assassinato contra Kevorkian pela morte de Janet Adkins foram arquivadas, o que encorajou Kevorkian a ajudar mais de 130 pessoas a morrer.
Um dos casos deixou muitas dúvidas na opinião pública quanto aos critérios adotados pelo médico. Rebecca Lou Badger, 39 anos, era tida como portadora de esclerose múltipla. Morreu assistida por. Kevorkian. Feita a necropsia, não foi constatada qualquer evidência da doença que teria sido utilizada como justificativa para terminar com a sua vida.


Walter Freeman

Freeman realizou cerca de 3500 lobotomias, a maior parte delas com muito pouca base científica, mas popularizou de forma significativa a lobotomia como forma legítima de psicocirurgia. Neurologista sem qualquer formação cirúrgica, inicialmente trabalhou com vários cirurgiões, incluindo James W. Watts. Em 1936, Freeman e Watts tornaram-se nos primeiros americanos a realizar a lobotomia pré-frontal através de craniotomia numa sala de operações.



Ele inventou um aparelho que possibilitava a lobotomia transorbital. Este aparelho no início era literalmente um picador de gelo introduzido, martelado com um martelo de borracha, por detrás do globo ocular até ao cérebro. Este aparelho possibilitou a Freeman realizar lobotomias de uma maneira muito rápida, fora de uma sala de operações e sem a assistência de um cirurgião. Com o passar dos anos, o picador de gelo deu lugar a um instrumento criado de propósito para a operação chamado leucócomo. Em 1948 Freeman desenvolveu uma nova técnica que consistia em girar o leucócomo num movimento ascendente após a inserção inicial. Este procedimento colocava o instrumento numa grande tensão e num caso resultou na ruptura do instrumento dentro do crânio do paciente. Como resultado desse acidente, Freeman desenhou um novo leucócomo, mais forte, chamado Orbitoclast.
A mais famosa doente de Freeman foi Rosemary Kennedy, irmã de John F. Kennedy a qual ficou inválida aos 23 como resultado da operação. Outro dos seus pacientes, Howard Dully escreveu um livro My Lobotomy no qual conta a sua experiência com Freeman e a sua lenta recuperação de uma lobotomia.


Harry Howard Holmes (Herman Mudgett)






Harry Howard Holmes, nascido Herman Mudgett, foi o primeiro assassino em série a ser enforcado na América.
Foi para a Universidade de Michigan Medical School, em 1884 para se tornar um médico e durante este tempo, muitas vezes roubou corpos do laboratório escolar para desfigurado-los, para em seguida, afirmar que as pessoas tinham morrido acidentalmente. Desta forma, era capaz de cobrar o seguro de cada pessoa.
Após sua formatura, mudou-se para Chicago onde assumiu a propriedade de um hotel fazendo muitos experimentos com corpos, na maioria mulheres, que ele sufocava até a morte.
Os corpos foram dissecados, muitas vezes, despojado de sua carne e transformado em modelos de esqueleto. Ele então vendia tais corpos para faculdades de medicina.

Arnfinn Nesset





Apesar de tecnicamente ainda não ser um médico, ser apenas um estudante de medicina, Arnfinn Nesset era um enfermeiro norueguês que foi acusado de matar 22 de seus pacientes. Todos mortos com uma injeção letal de Curacit, que é um relaxante muscular.
Por causa da escolha da droga, a investigação para encontrar a culpa de Nesset foi difícil. Curacit é uma droga que em pouco tempo se torna muito difícil encontrá-la no corpo.
A investigação durou dois anos e teve seu final num julgamento de cinco meses, no qual foi condenado por matar todas as 22 pessoas pegando 21 anos de prisão, que é o máximo na legislação norueguesa.
Em 2004, ganhou liberdade, e dizem que vive com um nome diferente em algum lugar na Noruega.


 Carl Clauberg


Um dos dois médicos nazistas alemães da lista, Carl Clauberg foi um dos muitos médicos que realizaram experiências em vários campos de concentração, especificamente Auschwitz. Depois de receber o cargo de médico-chefe, tornou-se professor de ginecologia na Universidade de Königsberg.


Se tornou nazista em 1933 e em 1942, aproximou-se de Heinrich Himmler para sugerir experimentos sobre a esterilização em massa para as mulheres no qual foi prontamente concedido, ganhando Clauberg o bloco 10 do campo.
Clauberg queria desesperadamente encontrar uma maneira barata e fácil de esterilizar mulheres. muitas vezes utilizando ácido líquido, que eram injetados no útero das “pacientes”.
As mulheres cujos ovários foram danificados, tinham eles retirado e enviado para Berlim para mais pesquisa. Às vezes, as pacientes eram mortas, a fim de se conduzir autópsias. Diz-se que 300 mulheres foram experimentadas durante este tempo. Eventualmente Clauberg foi preso, solto e preso novamente, mas morreu antes de seu julgamento.


 John Bodkin Adams

John Bodkin Adams era um clínico geral que teve uma vida cercada por assassinatos e fraudes. Entre 1946 e 1956, mais de 160 de seus pacientes morreram de forma suspeita, desses, 132 deixaram dinheiro e outros objetos de valor ao medico, em seus testamentos. Descobriu-se depois, que esses testamentos eram frutos de fraudes cometidas pelo próprio Adams.



Para matar seus pacientes, Adams usava medicamentos prescritos ou analgésicos em altas doses, o que pelo alto número de pacientes mortos, chamou a atenção e ele foi considerado suspeito.
Quando as suspeitas se confirmaram, caiu sobre ele também a acusação de fraude, pois familiares não concordaram com os testamentos, todos escritos à mão, o que depois, comparados, comprovou-se que era fruto da mesma pessoa, ou seja, o dr. Adams.
Seu caso teve um grande impacto na sociedade, pois seus pacientes o procuravam para receber tratamentos para aliviar a dor, mas o que encontravam, era uma diminuição substancial de suas vidas.


Harold Shipman




Harold Shipman aparece como o único médico britânico na história considerado culpado pelo assassinato de seus pacientes. Muitos dizem que ele é o mais famoso serial killer conhecido, condenado pela morte de 218 pessoas, porém, estima-se que o valor real seja de pelo menos o dobro, já que muitas vítimas não puderam ser identificadas.

Em 1974 ele tornou-se um clínico geral, em West Yorkshire, e um ano mais tarde foi acusado de falsificar receitas para uso pessoal, onde foi multado, mas foi capaz de continuar a trabalhar.
Com o passar do tempo, muitos de seus pacientes começaram a morrer, principalmente devido a uma injeção de diamorfina. Shipman homologou a cremação de muita gente, o que despertou preocupação em muitos, iniciando assim uma série de investigações contra o médico.
Em janeiro de 2000, foi condenado pela morte de 15 pessoas, porém em 2004 foi encontrado enforcado em sua própria cela.


Michael Swango

Embora acusado legalmente de apenas 3 assassinatos, muitos dizem que Michael Swango teria matado de 30 à 60 pessoas durante sua carreira, que percorreu vários estados e instalações médicas.
Quando cursava medicina na Southern Illinois University Medical School, dizia às pessoas que tinha fascínio em ver os pacientes morrendo. Após se graduar, foi aceito para um estágio na Ohio State University.

Nesse estágio, enfermeiros declararam que viram pacientes saudáveis morrendo sem aviso prévio. Uma das enfermeiras o viu injetar algo em pacientes, que após, ficavam doentes.
Logo perdeu o estágio, voltando à Illinois, onde trabalhou como médico de emergência. Lá, envenenou uma série de paramédicos. Foi preso por posse de arsênico e outros tipos de venenos.
Após mais mortes e conflitos, Swango foi capturado e confessou ter matado três de seus pacientes. Hoje, cumpre pena na prisão ADX Florence, uma prisão de segurança máxima no Colorado, considerada a “Alcatraz das montanhas rochosas”.

Shiro Ishii

Além de médico, Shiro Ishii era também um experiente microbiologista. Era também Tenente-general da unidade de guerra biológica 731, durante a segunda guerra Sino-Japonesa.



Considerado como agressivo e egocêntrico, Ishii se formou e começou a trabalhar no 1º hospital do exército, em Tóquio. Fez pós graduação na Kyoto Imperial University.
Em 1942, começou seus testes em guerra bacteriológica, utilizando bombas, armas de fogo e outros métodos. Testou germes em prisioneiros de guerra chineses e civis. Suas descobertas foram usadas em campo de batalha.
Dezenas de milhares de pessoas morreram devido suas armas de antraz, cólera, peste bubônica entre outras.
Fez também experiências como abortos forçados, simulações de ataques cardíacos, derrames, hipotermia, etc.

Josef Mengele



Provavelmente o nome mais conhecido da lista, Josef Mengele era além de médico, um oficial alemão da SS. Conhecido como o “Anjo da Morte” ou mesmo “Lindo Demônio”, era encarregado de determinar quais os prisioneiros eram melhores para o trabalho forçado e quais eram fracos e precisavam ser mortos.

Mengele não só decidiu o destino de milhões mas também era o encarregado de muitas experiências humanas, onde usava esses prisioneiros como cobaia.
Em Auschwiz, obcecado por aprender mais sobre hereditariedade, fez inúmeras experiências com gêmeos idênticos, onde os colocava para dormir sobre o efeito de clorofórmio e em seguida os matava e dissecava seus corpos para efeito de comparação. Há relatos também, de costurar as veias de gêmeos (vivos) para tranformá-los em gêmeos siameses.
Além desses experimentos, também realizou experiências sobre como mudar a cor dos olhos, injetando corantes nas íris, amputando membros e tentando “anexá-los”, esterilização de mulheres, etc.

Via : Simceros

Nevada-tan, a pequena assassina

No ano de 2004, o Japão e o mundo foram aterrorizados por um crime cruel, sangrento e de extrema frieza. A vida de uma criança de 12 anos se perdeu em uma sala de aula da escola onde estudava. O assassino? Uma criança de 11 anos, vítima de bullying e negligência, que acabou ganhando fama e sucesso por sua morbidez. Conheçam Nevada-tan, a pequena assassina japonesa.



Ano 2004. Escola Elementária Okubo de Sasebo, prefeitura de Nagasaki (Japão); uma escola como outra qualquer, em que as crianças brincam e aprendem. Uma pequena de 11 anos se destaca perante os demais. Se chama Natsumi Tsuji e é uma estudante modelo, tira notas estupendas e é apaixonada por basquete, cinema e internet. Seu QI era de 140.

Natsumi tem uma amiga de doze anos chamada Satomi Mitarai, são unha e carne e desfrutam de uma amizade invejável, entre brincadeiras e estudos. Porém, um dia, acontece um desentendimento entre as duas, uma discussão sobre o assunto ridículo de popularidade na escola acaba terminando com essa bela amizade. A puberdade é realmente absurda, pois adolescentes têm a tendência de valorizar coisas muito pequenas como popularidade, aparência e etc.

Nessa época, Natsumi já havia começado a se interessar pelo cinema japonês de caráter violento, sendo sua obra preferida o filme “Battle Royale”, um filme considerado culto, que relata uma situação insustentável de violência juvenil no Japão, que obriga o governo a largar anualmente um grupo de alunos em uma ilha, que devem matar uns aos outros para sobreviver. Outro de seus filmes favoritos é “Voice”, também japonês, conta a história de uma jovem que enlouquece e se transforma em uma assassina. A menina foi se afastando cada vez mais dos estudos e fechando-se. Criou uma página na web exclusivamente dedicada ao mundo do terror, violência extrema, hentai violento e gore com direito a mutilações, sangue e escatologia. Ela tinha apenas 11 anos.



Sua colega e antiga amiga “Satomi” fez um comentário na internet chamando Natsumi de “gorda”. Uma pré-adolescente com a cabeça no lugar provavelmente teria ignorado o assunto, mas com Natsumi foi diferente. Ela já tinha criado algo macabro dentro de si, não saía de casa e a internet era seu único refúgio social. Sua mãe lhe obrigou a largar o basquete e dedicar seu tempo integralmente aos estudos, já que suas notas estavam indo de mal à pior. Posteriormente ela voltou a jogar basquete, mas desta vez, abandonou-o por si mesma. Se encontrava totalmente deslocada.


No dia 1º de junho do ano de 2004, Natsumi Tsuji levou sua colega Satomi Mitarai a uma sala de aula vazia. Vendou seus olhos com a desculpa de que queria fazer um jogo com ela, e ali, sem mais nenhuma palavra, degolou a menina a sangue frio com seu estilete, e ainda lhe causou vários outros cortes nos braços. Após isso, com a roupa e mãos ensanguentadas, voltou para a aula como se nada tivesse acontecido. Seu professor, ao vê-la coberta de sangue e com o estilete na mão, soltou o alarme e logo descobriu a terrível verdade.

A polícia deteve a menina assassina, enquanto de sua boca o único que se escutou foi “Fiz algo errado, certo? Eu sinto muito.”. Para os médicos, já era tarde demais, eles apenas puderam constatar a morte de Satomi. Uma alma de doze anos se foi, sem ter vivido o suficiente. Mais tarde foi descoberto que algumas semanas antes, Natsumi havia protagonizado um episódio violento dentro da sala de aula, em que ameaçou um colega com o mesmo estilete que usou para assassinar Satomi.



A menina passou a noite na delegacia de polícia. Inicialmente não mencionou o motivo de seu ato, mas um pouco depois confessou aos policiais que havia assassinado Satomi Mitarai por causa das mensagens que viu na internet, como comentários sobre seu peso.

A pequena homicida foi julgada em 15 de setembro de 2004 e sentenciada a 9 anos de internamento no reformatório da prefeitura de Tochigi. O governo japonês é muito discreto com a privacidade dos crimes cometidos por menores, e proibiu que os meios de comunicação divulgassem o nome da menina. Os noticiários a chamavam de “Menina A”. Entretanto, um jornalista da Fuji TV, não se sabe se propositalmente ou por descuido, revelou seu verdadeiro nome, Natsumi.

É agora que começa a parte mais doentia de toda a história. Na fotografia a seguir, pode-se ver Natsumi (a assassina) à esquerda e Satomi (vítima) à direita, ambas identificadas com uma flecha vermelha. Nesta foto, a menina estava vestindo um moleton azul em que pode-se identificar a palavra “NEVADA” (da universidade de mesmo nome, em Reno) em letras brancas. Foi daí que surgiu o apelido de Nevada-tan, o que, em japonês, vem a significar algo como “a pequena Nevada”, fazendo alusão à inscrição de sua vestimenta. Em outro lugares também a conhecem como Nevada-chan. (OBS: essa foto foi tirada algumas horas antes do assassinato, e é a última foto de Satomi viva)



Nevada-tan teve todos os ingredientes perfeitos para converter-se em um mito para uma multidão de indivíduos na internet. Uma menina de 11 anos, colegial, japonesa, violenta e assassina; o que mais querem os amantes de mangá e hentai? Os otakus mais pervertidos e anti-sociais ganharam sua heroína.
A figura de Nevada-tan começou a ficar popular e fóruns japoneses tipo imageboard como 2chan (seguido posteriormente, como não, por todos os outros fóruns anônimos) foram os primeiros a criar o meme que daria a volta ao mundo, persistindo até os dias de hoje. A menina foi elevada há uma categoria de semi-deusa e se converteu em um ícone macabro de adolescentes doentes e mesquinhos. Surgiram desenhos e representações, um mais sinistro que o outro, virou moda o cosplay de Nevada-tan (como o da fotografia que encabeça este post), surgiram multidões de fanfics e fanarts do assassinato, fotografias da menina (não se sabe se reais ou não) e material de todo tipo. Um grupo alemão de música, chamado Pan!k mudou seu nome para Nevada-Tan e até o grupo australiano Love Outside Andromeda dedicou a letra “Boxcutter, B
aby” para ela. Tudo justificado por um cruel assassinato.



Nevada-tan passou de uma assassina para a personificação de uma rebeldia alternativa e violenta, ansiada por um amplo grupo de jovens de todas as partes do mundo. Porém, alguém já parou para pensar na menina e em sua família? Algum desenhista, enquanto divulgava sua admiração por ela, pensava que ela havia assassinado a sangue frio uma menina de doze anos? O que os jovens japoneses precisavam expressar quando se fantasiavam de Nevada-tan? O que lhes causou tanta raiva a ponto de esquecer a morte de uma menina inocente?

Natsumi Tsuji não é uma figura que deva encobrir, ao contrário. Representa o monumental fracasso do sistema educacional e assim se fez chegar ao governo japonês da época, Nevada-tan era uma menina que destilava violência e nem seus pais, tampouco seus professores perceberam isso a tempo. Se uma criança de 11 anos passa horas na internet fazendo desenhos de caráter agressivo, assistindo filmes de violência extrema, não sai mais de casa, larga os estudos e os amigos, algo não está bem. Quem já assistiu “Battle Royale” sabe que não é um filme para crianças de 11 anos.

Obviamente o problema não está na internet, mas sim nas pessoas. Primeiramente nos pais e professores que foram incapazes de perceber a tempo que algo estava errado com Natsumi, para poder ajuda-la. Segundo, na colega que praticou bullying com a menina e acabou por se tornar uma vítima, posteriormente. Terceiro, no sistema educacional que não consegue fazer uma criança distinguir o certo do errado. E em quarto e último lugar, vem os adolescentes que endeusaram a menina, sem levar em conta que isso não é uma brincadeira. Uma vida foi perdida e outra vida foi condenada. Ambas as meninas têm famílias, que foram completamente destruídas pelo tamanho da tragédia. A escola em que estudavam, seus colegas, professores, e até mesmo as pessoas próximas a elas como vizinhos, foram traumatizados de uma forma brutal. O que os usuários fizeram na internet foi muito doentio. Crianças são influenciáveis, agora imaginem se outra menina vê tudo isso, sente vontade de ser adorada como Nevada-tan e acaba por cometer um crime do mesmo nível? Mais crianças, famílias, professores seriam atingidos, mais vidas destruídas e a troco de quê?



Em 2010 Nevada-tan completou 18 anos e ainda faltavam mais 3 anos para sair do internamento. Se fala muito sobre ela e sobre o que será dela quando sair. Eu só espero que o tratamento que ela teve com psicólogos, psiquiatras e educadores tenha efeito e ela consiga se redimir com a vida e com seu passado.

Via : MedoB