Ganhou o apelido Dr. Morte logo no início de sua carreira, ainda como médico residente, ao fotografar os olhos de pacientes mortos para experiências. Naquela época, defendia que os órgãos de pacientes mortos fossem retirados e utilizados em transplantes e, por conta disso, foi convidado a deixar a residência médica.
Nos anos 80 Kevorkian passou a se dedicar aos suicídios assistidos para ajudar doentes terminais a pôr um fim às suas vidas. Sua crença era de que as pessoas tinham o direito de evitar uma morte sofrida e demorada e terminar suas vidas com a ajuda de um médico que lhe assegurasse uma morte tranqüila. Segundo um cronista, Kevorkian amava a eutanásia com o mesmo entusiasmo com que algumas pessoas amam o futebol.
Em 1988 ele construiu a máquina do suicídio que possibilitava aos pacientes a cometer suicídio apertando um botão que liberava uma série de drogas no organismo. Após as autoridades médicas de Michigan revogarem a licença médica de Kervokian em 1991, ele não pôde mais prescrever drogas e passou a usar monóxido de carbono em seus suicídios assistidos.
Em junho de 1980 prestou assistência ao suicídio de sua primeira paciente, Janet Adkins, de Portland, Oregon. Ela tinha 54 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Alguns dias depois, um juiz de Michigan indiciou Kevorkian. Em dezembro de 1990 as denúncias de assassinato contra Kevorkian pela morte de Janet Adkins foram arquivadas, o que encorajou Kevorkian a ajudar mais de 130 pessoas a morrer.
Um dos casos deixou muitas dúvidas na opinião pública quanto aos critérios adotados pelo médico. Rebecca Lou Badger, 39 anos, era tida como portadora de esclerose múltipla. Morreu assistida por. Kevorkian. Feita a necropsia, não foi constatada qualquer evidência da doença que teria sido utilizada como justificativa para terminar com a sua vida.
Walter Freeman
Freeman realizou cerca de 3500 lobotomias, a maior parte delas com muito pouca base científica, mas popularizou de forma significativa a lobotomia como forma legítima de psicocirurgia. Neurologista sem qualquer formação cirúrgica, inicialmente trabalhou com vários cirurgiões, incluindo James W. Watts. Em 1936, Freeman e Watts tornaram-se nos primeiros americanos a realizar a lobotomia pré-frontal através de craniotomia numa sala de operações.
Ele inventou um aparelho que possibilitava a lobotomia transorbital. Este aparelho no início era literalmente um picador de gelo introduzido, martelado com um martelo de borracha, por detrás do globo ocular até ao cérebro. Este aparelho possibilitou a Freeman realizar lobotomias de uma maneira muito rápida, fora de uma sala de operações e sem a assistência de um cirurgião. Com o passar dos anos, o picador de gelo deu lugar a um instrumento criado de propósito para a operação chamado leucócomo. Em 1948 Freeman desenvolveu uma nova técnica que consistia em girar o leucócomo num movimento ascendente após a inserção inicial. Este procedimento colocava o instrumento numa grande tensão e num caso resultou na ruptura do instrumento dentro do crânio do paciente. Como resultado desse acidente, Freeman desenhou um novo leucócomo, mais forte, chamado Orbitoclast.
A mais famosa doente de Freeman foi Rosemary Kennedy, irmã de John F. Kennedy a qual ficou inválida aos 23 como resultado da operação. Outro dos seus pacientes, Howard Dully escreveu um livro My Lobotomy no qual conta a sua experiência com Freeman e a sua lenta recuperação de uma lobotomia.
Harry Howard Holmes (Herman Mudgett)
Harry Howard Holmes, nascido Herman Mudgett, foi o primeiro assassino em série a ser enforcado na América.
Foi para a Universidade de Michigan Medical School, em 1884 para se tornar um médico e durante este tempo, muitas vezes roubou corpos do laboratório escolar para desfigurado-los, para em seguida, afirmar que as pessoas tinham morrido acidentalmente. Desta forma, era capaz de cobrar o seguro de cada pessoa.
Após sua formatura, mudou-se para Chicago onde assumiu a propriedade de um hotel fazendo muitos experimentos com corpos, na maioria mulheres, que ele sufocava até a morte.
Os corpos foram dissecados, muitas vezes, despojado de sua carne e transformado em modelos de esqueleto. Ele então vendia tais corpos para faculdades de medicina.
Arnfinn Nesset
Apesar de tecnicamente ainda não ser um médico, ser apenas um estudante de medicina, Arnfinn Nesset era um enfermeiro norueguês que foi acusado de matar 22 de seus pacientes. Todos mortos com uma injeção letal de Curacit, que é um relaxante muscular.
Por causa da escolha da droga, a investigação para encontrar a culpa de Nesset foi difícil. Curacit é uma droga que em pouco tempo se torna muito difícil encontrá-la no corpo.
A investigação durou dois anos e teve seu final num julgamento de cinco meses, no qual foi condenado por matar todas as 22 pessoas pegando 21 anos de prisão, que é o máximo na legislação norueguesa.
Em 2004, ganhou liberdade, e dizem que vive com um nome diferente em algum lugar na Noruega.
Carl Clauberg
Um dos dois médicos nazistas alemães da lista, Carl Clauberg foi um dos muitos médicos que realizaram experiências em vários campos de concentração, especificamente Auschwitz. Depois de receber o cargo de médico-chefe, tornou-se professor de ginecologia na Universidade de Königsberg.
Se tornou nazista em 1933 e em 1942, aproximou-se de Heinrich Himmler para sugerir experimentos sobre a esterilização em massa para as mulheres no qual foi prontamente concedido, ganhando Clauberg o bloco 10 do campo.
Clauberg queria desesperadamente encontrar uma maneira barata e fácil de esterilizar mulheres. muitas vezes utilizando ácido líquido, que eram injetados no útero das “pacientes”.
As mulheres cujos ovários foram danificados, tinham eles retirado e enviado para Berlim para mais pesquisa. Às vezes, as pacientes eram mortas, a fim de se conduzir autópsias. Diz-se que 300 mulheres foram experimentadas durante este tempo. Eventualmente Clauberg foi preso, solto e preso novamente, mas morreu antes de seu julgamento.
John Bodkin Adams
John Bodkin Adams era um clínico geral que teve uma vida cercada por assassinatos e fraudes. Entre 1946 e 1956, mais de 160 de seus pacientes morreram de forma suspeita, desses, 132 deixaram dinheiro e outros objetos de valor ao medico, em seus testamentos. Descobriu-se depois, que esses testamentos eram frutos de fraudes cometidas pelo próprio Adams.
Para matar seus pacientes, Adams usava medicamentos prescritos ou analgésicos em altas doses, o que pelo alto número de pacientes mortos, chamou a atenção e ele foi considerado suspeito.
Quando as suspeitas se confirmaram, caiu sobre ele também a acusação de fraude, pois familiares não concordaram com os testamentos, todos escritos à mão, o que depois, comparados, comprovou-se que era fruto da mesma pessoa, ou seja, o dr. Adams.
Seu caso teve um grande impacto na sociedade, pois seus pacientes o procuravam para receber tratamentos para aliviar a dor, mas o que encontravam, era uma diminuição substancial de suas vidas.
Harold Shipman
Harold Shipman aparece como o único médico britânico na história considerado culpado pelo assassinato de seus pacientes. Muitos dizem que ele é o mais famoso serial killer conhecido, condenado pela morte de 218 pessoas, porém, estima-se que o valor real seja de pelo menos o dobro, já que muitas vítimas não puderam ser identificadas.
Em 1974 ele tornou-se um clínico geral, em West Yorkshire, e um ano mais tarde foi acusado de falsificar receitas para uso pessoal, onde foi multado, mas foi capaz de continuar a trabalhar.
Com o passar do tempo, muitos de seus pacientes começaram a morrer, principalmente devido a uma injeção de diamorfina. Shipman homologou a cremação de muita gente, o que despertou preocupação em muitos, iniciando assim uma série de investigações contra o médico.
Em janeiro de 2000, foi condenado pela morte de 15 pessoas, porém em 2004 foi encontrado enforcado em sua própria cela.
Michael Swango
Embora acusado legalmente de apenas 3 assassinatos, muitos dizem que Michael Swango teria matado de 30 à 60 pessoas durante sua carreira, que percorreu vários estados e instalações médicas.
Quando cursava medicina na Southern Illinois University Medical School, dizia às pessoas que tinha fascínio em ver os pacientes morrendo. Após se graduar, foi aceito para um estágio na Ohio State University.
Nesse estágio, enfermeiros declararam que viram pacientes saudáveis morrendo sem aviso prévio. Uma das enfermeiras o viu injetar algo em pacientes, que após, ficavam doentes.
Logo perdeu o estágio, voltando à Illinois, onde trabalhou como médico de emergência. Lá, envenenou uma série de paramédicos. Foi preso por posse de arsênico e outros tipos de venenos.
Após mais mortes e conflitos, Swango foi capturado e confessou ter matado três de seus pacientes. Hoje, cumpre pena na prisão ADX Florence, uma prisão de segurança máxima no Colorado, considerada a “Alcatraz das montanhas rochosas”.
Shiro Ishii
Além de médico, Shiro Ishii era também um experiente microbiologista. Era também Tenente-general da unidade de guerra biológica 731, durante a segunda guerra Sino-Japonesa.
Considerado como agressivo e egocêntrico, Ishii se formou e começou a trabalhar no 1º hospital do exército, em Tóquio. Fez pós graduação na Kyoto Imperial University.
Em 1942, começou seus testes em guerra bacteriológica, utilizando bombas, armas de fogo e outros métodos. Testou germes em prisioneiros de guerra chineses e civis. Suas descobertas foram usadas em campo de batalha.
Dezenas de milhares de pessoas morreram devido suas armas de antraz, cólera, peste bubônica entre outras.
Fez também experiências como abortos forçados, simulações de ataques cardíacos, derrames, hipotermia, etc.
Josef Mengele
Provavelmente o nome mais conhecido da lista, Josef Mengele era além de médico, um oficial alemão da SS. Conhecido como o “Anjo da Morte” ou mesmo “Lindo Demônio”, era encarregado de determinar quais os prisioneiros eram melhores para o trabalho forçado e quais eram fracos e precisavam ser mortos.
Mengele não só decidiu o destino de milhões mas também era o encarregado de muitas experiências humanas, onde usava esses prisioneiros como cobaia.
Em Auschwiz, obcecado por aprender mais sobre hereditariedade, fez inúmeras experiências com gêmeos idênticos, onde os colocava para dormir sobre o efeito de clorofórmio e em seguida os matava e dissecava seus corpos para efeito de comparação. Há relatos também, de costurar as veias de gêmeos (vivos) para tranformá-los em gêmeos siameses.
Além desses experimentos, também realizou experiências sobre como mudar a cor dos olhos, injetando corantes nas íris, amputando membros e tentando “anexá-los”, esterilização de mulheres, etc.
Via : Simceros
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