quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pode olhar pra trás

Olhe pra trás.

Nada ali, certo?


Apenas o vazio. Ar, talvez uma ventilador, decoração, escadas, talvez uma janela, independente, não é importante.


Só importa que não há ninguém ali, certo?


Sim.


Você sentiu isso?


Esse arrepio na sua espinha?


Não se preocupe, deve ser porque você tem lido histórias de terror! Paranoia é normal.


Você quer olhar pra trás de novo?


Então faça.


Agora que você se virou de volta, eu tenho um pedido.


Não se vire de novo.


Você já olhou através dele duas vezes, e ele já olhou através de você.


Se você se virar, vai enxergar ele. E se você ver ele, ele vai ver você. Você está seguro por enquanto, com seus olhos aqui.


Mas você tem que perceber que já olhou pra esse lado aqui três vezes.


Eu não olharia para cima se eu fosse você.



Via : Caçadores do Medo

domingo, 25 de novembro de 2012

Médicos Diabólicos

Ganhou o apelido Dr. Morte logo no início de sua carreira, ainda como médico residente, ao fotografar os olhos de pacientes mortos para experiências. Naquela época, defendia que os órgãos de pacientes mortos fossem retirados e utilizados em transplantes e, por conta disso, foi convidado a deixar a residência médica.


Nos anos 80 Kevorkian passou a se dedicar aos suicídios assistidos para ajudar doentes terminais a pôr um fim às suas vidas. Sua crença era de que as pessoas tinham o direito de evitar uma morte sofrida e demorada e terminar suas vidas com a ajuda de um médico que lhe assegurasse uma morte tranqüila. Segundo um cronista, Kevorkian amava a eutanásia com o mesmo entusiasmo com que algumas pessoas amam o futebol.
Em 1988 ele construiu a máquina do suicídio que possibilitava aos pacientes a cometer suicídio apertando um botão que liberava uma série de drogas no organismo. Após as autoridades médicas de Michigan revogarem a licença médica de Kervokian em 1991, ele não pôde mais prescrever drogas e passou a usar monóxido de carbono em seus suicídios assistidos.
Em junho de 1980 prestou assistência ao suicídio de sua primeira paciente, Janet Adkins, de Portland, Oregon. Ela tinha 54 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Alguns dias depois, um juiz de Michigan indiciou Kevorkian. Em dezembro de 1990 as denúncias de assassinato contra Kevorkian pela morte de Janet Adkins foram arquivadas, o que encorajou Kevorkian a ajudar mais de 130 pessoas a morrer.
Um dos casos deixou muitas dúvidas na opinião pública quanto aos critérios adotados pelo médico. Rebecca Lou Badger, 39 anos, era tida como portadora de esclerose múltipla. Morreu assistida por. Kevorkian. Feita a necropsia, não foi constatada qualquer evidência da doença que teria sido utilizada como justificativa para terminar com a sua vida.


Walter Freeman

Freeman realizou cerca de 3500 lobotomias, a maior parte delas com muito pouca base científica, mas popularizou de forma significativa a lobotomia como forma legítima de psicocirurgia. Neurologista sem qualquer formação cirúrgica, inicialmente trabalhou com vários cirurgiões, incluindo James W. Watts. Em 1936, Freeman e Watts tornaram-se nos primeiros americanos a realizar a lobotomia pré-frontal através de craniotomia numa sala de operações.



Ele inventou um aparelho que possibilitava a lobotomia transorbital. Este aparelho no início era literalmente um picador de gelo introduzido, martelado com um martelo de borracha, por detrás do globo ocular até ao cérebro. Este aparelho possibilitou a Freeman realizar lobotomias de uma maneira muito rápida, fora de uma sala de operações e sem a assistência de um cirurgião. Com o passar dos anos, o picador de gelo deu lugar a um instrumento criado de propósito para a operação chamado leucócomo. Em 1948 Freeman desenvolveu uma nova técnica que consistia em girar o leucócomo num movimento ascendente após a inserção inicial. Este procedimento colocava o instrumento numa grande tensão e num caso resultou na ruptura do instrumento dentro do crânio do paciente. Como resultado desse acidente, Freeman desenhou um novo leucócomo, mais forte, chamado Orbitoclast.
A mais famosa doente de Freeman foi Rosemary Kennedy, irmã de John F. Kennedy a qual ficou inválida aos 23 como resultado da operação. Outro dos seus pacientes, Howard Dully escreveu um livro My Lobotomy no qual conta a sua experiência com Freeman e a sua lenta recuperação de uma lobotomia.


Harry Howard Holmes (Herman Mudgett)






Harry Howard Holmes, nascido Herman Mudgett, foi o primeiro assassino em série a ser enforcado na América.
Foi para a Universidade de Michigan Medical School, em 1884 para se tornar um médico e durante este tempo, muitas vezes roubou corpos do laboratório escolar para desfigurado-los, para em seguida, afirmar que as pessoas tinham morrido acidentalmente. Desta forma, era capaz de cobrar o seguro de cada pessoa.
Após sua formatura, mudou-se para Chicago onde assumiu a propriedade de um hotel fazendo muitos experimentos com corpos, na maioria mulheres, que ele sufocava até a morte.
Os corpos foram dissecados, muitas vezes, despojado de sua carne e transformado em modelos de esqueleto. Ele então vendia tais corpos para faculdades de medicina.

Arnfinn Nesset





Apesar de tecnicamente ainda não ser um médico, ser apenas um estudante de medicina, Arnfinn Nesset era um enfermeiro norueguês que foi acusado de matar 22 de seus pacientes. Todos mortos com uma injeção letal de Curacit, que é um relaxante muscular.
Por causa da escolha da droga, a investigação para encontrar a culpa de Nesset foi difícil. Curacit é uma droga que em pouco tempo se torna muito difícil encontrá-la no corpo.
A investigação durou dois anos e teve seu final num julgamento de cinco meses, no qual foi condenado por matar todas as 22 pessoas pegando 21 anos de prisão, que é o máximo na legislação norueguesa.
Em 2004, ganhou liberdade, e dizem que vive com um nome diferente em algum lugar na Noruega.


 Carl Clauberg


Um dos dois médicos nazistas alemães da lista, Carl Clauberg foi um dos muitos médicos que realizaram experiências em vários campos de concentração, especificamente Auschwitz. Depois de receber o cargo de médico-chefe, tornou-se professor de ginecologia na Universidade de Königsberg.


Se tornou nazista em 1933 e em 1942, aproximou-se de Heinrich Himmler para sugerir experimentos sobre a esterilização em massa para as mulheres no qual foi prontamente concedido, ganhando Clauberg o bloco 10 do campo.
Clauberg queria desesperadamente encontrar uma maneira barata e fácil de esterilizar mulheres. muitas vezes utilizando ácido líquido, que eram injetados no útero das “pacientes”.
As mulheres cujos ovários foram danificados, tinham eles retirado e enviado para Berlim para mais pesquisa. Às vezes, as pacientes eram mortas, a fim de se conduzir autópsias. Diz-se que 300 mulheres foram experimentadas durante este tempo. Eventualmente Clauberg foi preso, solto e preso novamente, mas morreu antes de seu julgamento.


 John Bodkin Adams

John Bodkin Adams era um clínico geral que teve uma vida cercada por assassinatos e fraudes. Entre 1946 e 1956, mais de 160 de seus pacientes morreram de forma suspeita, desses, 132 deixaram dinheiro e outros objetos de valor ao medico, em seus testamentos. Descobriu-se depois, que esses testamentos eram frutos de fraudes cometidas pelo próprio Adams.



Para matar seus pacientes, Adams usava medicamentos prescritos ou analgésicos em altas doses, o que pelo alto número de pacientes mortos, chamou a atenção e ele foi considerado suspeito.
Quando as suspeitas se confirmaram, caiu sobre ele também a acusação de fraude, pois familiares não concordaram com os testamentos, todos escritos à mão, o que depois, comparados, comprovou-se que era fruto da mesma pessoa, ou seja, o dr. Adams.
Seu caso teve um grande impacto na sociedade, pois seus pacientes o procuravam para receber tratamentos para aliviar a dor, mas o que encontravam, era uma diminuição substancial de suas vidas.


Harold Shipman




Harold Shipman aparece como o único médico britânico na história considerado culpado pelo assassinato de seus pacientes. Muitos dizem que ele é o mais famoso serial killer conhecido, condenado pela morte de 218 pessoas, porém, estima-se que o valor real seja de pelo menos o dobro, já que muitas vítimas não puderam ser identificadas.

Em 1974 ele tornou-se um clínico geral, em West Yorkshire, e um ano mais tarde foi acusado de falsificar receitas para uso pessoal, onde foi multado, mas foi capaz de continuar a trabalhar.
Com o passar do tempo, muitos de seus pacientes começaram a morrer, principalmente devido a uma injeção de diamorfina. Shipman homologou a cremação de muita gente, o que despertou preocupação em muitos, iniciando assim uma série de investigações contra o médico.
Em janeiro de 2000, foi condenado pela morte de 15 pessoas, porém em 2004 foi encontrado enforcado em sua própria cela.


Michael Swango

Embora acusado legalmente de apenas 3 assassinatos, muitos dizem que Michael Swango teria matado de 30 à 60 pessoas durante sua carreira, que percorreu vários estados e instalações médicas.
Quando cursava medicina na Southern Illinois University Medical School, dizia às pessoas que tinha fascínio em ver os pacientes morrendo. Após se graduar, foi aceito para um estágio na Ohio State University.

Nesse estágio, enfermeiros declararam que viram pacientes saudáveis morrendo sem aviso prévio. Uma das enfermeiras o viu injetar algo em pacientes, que após, ficavam doentes.
Logo perdeu o estágio, voltando à Illinois, onde trabalhou como médico de emergência. Lá, envenenou uma série de paramédicos. Foi preso por posse de arsênico e outros tipos de venenos.
Após mais mortes e conflitos, Swango foi capturado e confessou ter matado três de seus pacientes. Hoje, cumpre pena na prisão ADX Florence, uma prisão de segurança máxima no Colorado, considerada a “Alcatraz das montanhas rochosas”.

Shiro Ishii

Além de médico, Shiro Ishii era também um experiente microbiologista. Era também Tenente-general da unidade de guerra biológica 731, durante a segunda guerra Sino-Japonesa.



Considerado como agressivo e egocêntrico, Ishii se formou e começou a trabalhar no 1º hospital do exército, em Tóquio. Fez pós graduação na Kyoto Imperial University.
Em 1942, começou seus testes em guerra bacteriológica, utilizando bombas, armas de fogo e outros métodos. Testou germes em prisioneiros de guerra chineses e civis. Suas descobertas foram usadas em campo de batalha.
Dezenas de milhares de pessoas morreram devido suas armas de antraz, cólera, peste bubônica entre outras.
Fez também experiências como abortos forçados, simulações de ataques cardíacos, derrames, hipotermia, etc.

Josef Mengele



Provavelmente o nome mais conhecido da lista, Josef Mengele era além de médico, um oficial alemão da SS. Conhecido como o “Anjo da Morte” ou mesmo “Lindo Demônio”, era encarregado de determinar quais os prisioneiros eram melhores para o trabalho forçado e quais eram fracos e precisavam ser mortos.

Mengele não só decidiu o destino de milhões mas também era o encarregado de muitas experiências humanas, onde usava esses prisioneiros como cobaia.
Em Auschwiz, obcecado por aprender mais sobre hereditariedade, fez inúmeras experiências com gêmeos idênticos, onde os colocava para dormir sobre o efeito de clorofórmio e em seguida os matava e dissecava seus corpos para efeito de comparação. Há relatos também, de costurar as veias de gêmeos (vivos) para tranformá-los em gêmeos siameses.
Além desses experimentos, também realizou experiências sobre como mudar a cor dos olhos, injetando corantes nas íris, amputando membros e tentando “anexá-los”, esterilização de mulheres, etc.

Via : Simceros

Nevada-tan, a pequena assassina

No ano de 2004, o Japão e o mundo foram aterrorizados por um crime cruel, sangrento e de extrema frieza. A vida de uma criança de 12 anos se perdeu em uma sala de aula da escola onde estudava. O assassino? Uma criança de 11 anos, vítima de bullying e negligência, que acabou ganhando fama e sucesso por sua morbidez. Conheçam Nevada-tan, a pequena assassina japonesa.



Ano 2004. Escola Elementária Okubo de Sasebo, prefeitura de Nagasaki (Japão); uma escola como outra qualquer, em que as crianças brincam e aprendem. Uma pequena de 11 anos se destaca perante os demais. Se chama Natsumi Tsuji e é uma estudante modelo, tira notas estupendas e é apaixonada por basquete, cinema e internet. Seu QI era de 140.

Natsumi tem uma amiga de doze anos chamada Satomi Mitarai, são unha e carne e desfrutam de uma amizade invejável, entre brincadeiras e estudos. Porém, um dia, acontece um desentendimento entre as duas, uma discussão sobre o assunto ridículo de popularidade na escola acaba terminando com essa bela amizade. A puberdade é realmente absurda, pois adolescentes têm a tendência de valorizar coisas muito pequenas como popularidade, aparência e etc.

Nessa época, Natsumi já havia começado a se interessar pelo cinema japonês de caráter violento, sendo sua obra preferida o filme “Battle Royale”, um filme considerado culto, que relata uma situação insustentável de violência juvenil no Japão, que obriga o governo a largar anualmente um grupo de alunos em uma ilha, que devem matar uns aos outros para sobreviver. Outro de seus filmes favoritos é “Voice”, também japonês, conta a história de uma jovem que enlouquece e se transforma em uma assassina. A menina foi se afastando cada vez mais dos estudos e fechando-se. Criou uma página na web exclusivamente dedicada ao mundo do terror, violência extrema, hentai violento e gore com direito a mutilações, sangue e escatologia. Ela tinha apenas 11 anos.



Sua colega e antiga amiga “Satomi” fez um comentário na internet chamando Natsumi de “gorda”. Uma pré-adolescente com a cabeça no lugar provavelmente teria ignorado o assunto, mas com Natsumi foi diferente. Ela já tinha criado algo macabro dentro de si, não saía de casa e a internet era seu único refúgio social. Sua mãe lhe obrigou a largar o basquete e dedicar seu tempo integralmente aos estudos, já que suas notas estavam indo de mal à pior. Posteriormente ela voltou a jogar basquete, mas desta vez, abandonou-o por si mesma. Se encontrava totalmente deslocada.


No dia 1º de junho do ano de 2004, Natsumi Tsuji levou sua colega Satomi Mitarai a uma sala de aula vazia. Vendou seus olhos com a desculpa de que queria fazer um jogo com ela, e ali, sem mais nenhuma palavra, degolou a menina a sangue frio com seu estilete, e ainda lhe causou vários outros cortes nos braços. Após isso, com a roupa e mãos ensanguentadas, voltou para a aula como se nada tivesse acontecido. Seu professor, ao vê-la coberta de sangue e com o estilete na mão, soltou o alarme e logo descobriu a terrível verdade.

A polícia deteve a menina assassina, enquanto de sua boca o único que se escutou foi “Fiz algo errado, certo? Eu sinto muito.”. Para os médicos, já era tarde demais, eles apenas puderam constatar a morte de Satomi. Uma alma de doze anos se foi, sem ter vivido o suficiente. Mais tarde foi descoberto que algumas semanas antes, Natsumi havia protagonizado um episódio violento dentro da sala de aula, em que ameaçou um colega com o mesmo estilete que usou para assassinar Satomi.



A menina passou a noite na delegacia de polícia. Inicialmente não mencionou o motivo de seu ato, mas um pouco depois confessou aos policiais que havia assassinado Satomi Mitarai por causa das mensagens que viu na internet, como comentários sobre seu peso.

A pequena homicida foi julgada em 15 de setembro de 2004 e sentenciada a 9 anos de internamento no reformatório da prefeitura de Tochigi. O governo japonês é muito discreto com a privacidade dos crimes cometidos por menores, e proibiu que os meios de comunicação divulgassem o nome da menina. Os noticiários a chamavam de “Menina A”. Entretanto, um jornalista da Fuji TV, não se sabe se propositalmente ou por descuido, revelou seu verdadeiro nome, Natsumi.

É agora que começa a parte mais doentia de toda a história. Na fotografia a seguir, pode-se ver Natsumi (a assassina) à esquerda e Satomi (vítima) à direita, ambas identificadas com uma flecha vermelha. Nesta foto, a menina estava vestindo um moleton azul em que pode-se identificar a palavra “NEVADA” (da universidade de mesmo nome, em Reno) em letras brancas. Foi daí que surgiu o apelido de Nevada-tan, o que, em japonês, vem a significar algo como “a pequena Nevada”, fazendo alusão à inscrição de sua vestimenta. Em outro lugares também a conhecem como Nevada-chan. (OBS: essa foto foi tirada algumas horas antes do assassinato, e é a última foto de Satomi viva)



Nevada-tan teve todos os ingredientes perfeitos para converter-se em um mito para uma multidão de indivíduos na internet. Uma menina de 11 anos, colegial, japonesa, violenta e assassina; o que mais querem os amantes de mangá e hentai? Os otakus mais pervertidos e anti-sociais ganharam sua heroína.
A figura de Nevada-tan começou a ficar popular e fóruns japoneses tipo imageboard como 2chan (seguido posteriormente, como não, por todos os outros fóruns anônimos) foram os primeiros a criar o meme que daria a volta ao mundo, persistindo até os dias de hoje. A menina foi elevada há uma categoria de semi-deusa e se converteu em um ícone macabro de adolescentes doentes e mesquinhos. Surgiram desenhos e representações, um mais sinistro que o outro, virou moda o cosplay de Nevada-tan (como o da fotografia que encabeça este post), surgiram multidões de fanfics e fanarts do assassinato, fotografias da menina (não se sabe se reais ou não) e material de todo tipo. Um grupo alemão de música, chamado Pan!k mudou seu nome para Nevada-Tan e até o grupo australiano Love Outside Andromeda dedicou a letra “Boxcutter, B
aby” para ela. Tudo justificado por um cruel assassinato.



Nevada-tan passou de uma assassina para a personificação de uma rebeldia alternativa e violenta, ansiada por um amplo grupo de jovens de todas as partes do mundo. Porém, alguém já parou para pensar na menina e em sua família? Algum desenhista, enquanto divulgava sua admiração por ela, pensava que ela havia assassinado a sangue frio uma menina de doze anos? O que os jovens japoneses precisavam expressar quando se fantasiavam de Nevada-tan? O que lhes causou tanta raiva a ponto de esquecer a morte de uma menina inocente?

Natsumi Tsuji não é uma figura que deva encobrir, ao contrário. Representa o monumental fracasso do sistema educacional e assim se fez chegar ao governo japonês da época, Nevada-tan era uma menina que destilava violência e nem seus pais, tampouco seus professores perceberam isso a tempo. Se uma criança de 11 anos passa horas na internet fazendo desenhos de caráter agressivo, assistindo filmes de violência extrema, não sai mais de casa, larga os estudos e os amigos, algo não está bem. Quem já assistiu “Battle Royale” sabe que não é um filme para crianças de 11 anos.

Obviamente o problema não está na internet, mas sim nas pessoas. Primeiramente nos pais e professores que foram incapazes de perceber a tempo que algo estava errado com Natsumi, para poder ajuda-la. Segundo, na colega que praticou bullying com a menina e acabou por se tornar uma vítima, posteriormente. Terceiro, no sistema educacional que não consegue fazer uma criança distinguir o certo do errado. E em quarto e último lugar, vem os adolescentes que endeusaram a menina, sem levar em conta que isso não é uma brincadeira. Uma vida foi perdida e outra vida foi condenada. Ambas as meninas têm famílias, que foram completamente destruídas pelo tamanho da tragédia. A escola em que estudavam, seus colegas, professores, e até mesmo as pessoas próximas a elas como vizinhos, foram traumatizados de uma forma brutal. O que os usuários fizeram na internet foi muito doentio. Crianças são influenciáveis, agora imaginem se outra menina vê tudo isso, sente vontade de ser adorada como Nevada-tan e acaba por cometer um crime do mesmo nível? Mais crianças, famílias, professores seriam atingidos, mais vidas destruídas e a troco de quê?



Em 2010 Nevada-tan completou 18 anos e ainda faltavam mais 3 anos para sair do internamento. Se fala muito sobre ela e sobre o que será dela quando sair. Eu só espero que o tratamento que ela teve com psicólogos, psiquiatras e educadores tenha efeito e ela consiga se redimir com a vida e com seu passado.

Via : MedoB

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Suicídio ou assassinato mais bizarro do mundo

No jantar anual da Associação Americana de Ciências Forenses, o Presidente Don Harper Mills contou aos presentes a história so suicídio mais bizarro do mundo.

Em 23 de março um médico examinou e concluiu que Ronald Opus morreu com um tiro de espingarda na cabeça. Mas começando as investigações, foi descoberto que Ronald tinha saltado do 10º andar de um prédio com a intenção de se suícidar, inclusive deixou um bilhete confirmando o suicídio. Acontece que ao passar pelo 9º andar caindo ele levou um tiro de espingarda que veio da janela matando ele instantaneamente. Mais interessante ainda é que nem o suicída nem o atirador sabiam que no 8º andar estava com uma rede de proteção para alguns limpadores que estavam limpando janelas naquele prédio, logo Ronald não iria conseguir se matar pulando da janela.
A conclusão do médico no final é que Ronald então foi assassinado, já que não iria morrer por suicídio.




Agora chegamos ao 9º andar, de onde veio o tiro da espingarda. Lá morava um homem idoso e sua esposa. Eles viviam brigando e o homem ameaçava sua esposa com a espingarda. Naquele dia ele estava tão irritado que chegou a puxar o gatilho da arma, e por desorientação não acertou sua esposa, acertou a janela e naquele exato momento matou Ronald Opus. O idoso não acertou sua esposa, mas por matar outra pessoa logo é considerado culpado por assassinato.
O idoso jura que sua arma nunca estava carrega, ele era apenas um homem velho que ameaçava sua esposa com uma arma velha e descarregada, nunca teve intenção de matá-la. No final tudo foi considerado um grande acidente. E ficou um mistério como aquela arma tinha sido carregada.

A polícia se aprofundou nas investigações, e uma testemunha anônima confessou que viu o filho do idoso carregando a espingarda semanas antes do acidente. Logo descobriram que a idosa tinha cortado um apoio financeiro que ela dava ao filho, e esse irritado, sabia que seu pai usava a arma sempre pra ameaçar ela, foi lá e carregou a arma. O que tornaria ele o assassino desse caso todo.

A conclusão final é que o filho da idosa entrou em grande depressão, fracassado, sem dinheiro e decepcionado com sua falha tentativa de matar a mãe, decidiu cometer suicídio. Em 23 de março ele pulou do 10º andar de um edifício, mas acabou morto por um tiro de espingarda quando passou pelo 9º andar...
O nome do filho: Ronald Opus.

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Essa história lembra as melhores e mais clássicas histórias dos quadrinhos de terror dos anos 60/70 como Contos da Cripta.
Se você pesquisar na internet ela é considerada falsa ou lenda urbana. É apenas uma história contada pelo Presidente da Associação no jantar de 1994.

Mas no mundo todo casos de suicídio são abafados pela imprensa para não incentivar o ato. Se você reparar são muitos casos de suicídios no mundo, mas você sabe mesmo de muito poucos, a imprensa só fala mesmo se for uma pessoa muito importante e famosa. Portanto esse caso não tem arquivo nem foi notícia em lugar nenhum...

Então se o caso é verdadeiro ou não, a conclusão é de vocês...

Via : Medo B

domingo, 11 de novembro de 2012

Unhas

Há um ou dois anos atrás, comecei a notar uma coisa muito estranha acontecendo com meu carro; uma superstição, ou como você quiser chamá-lo. Quando eu estava no banco do motorista, sempre verificava se havia alguém nos bancos de trás, embora apenas à noite (meu trabalho normalmente terminava em diferentes horas da noite). Muitas pessoas fazem isso, provavelmente por causa de histórias como "O Gancho", aquela sobre o motorista de caminhão piscando suas luzes para uma mulher desconhecida, sem motivo alguem. Mas, eu tinha uma boa razão para isso, e, assim como as lendas, tudo começou com uma história.

De volta quando eu estava no grupo de escoteiros, todas as crianças contavam lendas urbanas, tentando assustar os nossos amigos. Mas as melhores histórias vinham de nossos pais. Talvez porque os ouvimos mais atenciosamente, ou porque eles estiveram vivos por tempo o suficiente para saber como cativar um público. Ou, pode ter sido porque sempre havia alguma verdade (mesmo que às vezes somente uma pequena pitada de verdade), para fazer com que tudo aquilo soasse muito real para crianças como nós.

Eu me lembro de uma vez que estávamos acampados muito tarde na floresta. Minha tropa estava se preparando para uma "corrida de revezamento de inverno." Foi somente depois que eles nos disseram para irmos pra cama, que eu abri meu saco de dormir apenas o suficiente para ouvir o que o meu pai estava dizendo para os pais de meus colegas escoteiros. A história se passava quando meu pai ainda trabalhava no Hospital Beth Israel, na década de setenta. Ele estava contando sobre uma sala de queimaduras que havia lá; ele se lembra de ter visto algumas celebridades por lá, famosos até mesmo fora da área de Boston. Ele descreveu que, quando sua pele arde no fogo, ela deixa de agir como pele, e passa a agir mais como uma espécie se “substância cerâmica”. A parte mais assustadora era olhar as fotos das vítimas da maneira como eles eram antes, e como haviam ficado depois das queimaduras. Era especialmente assustador olhar para as celebridades quando você já sabia suas aparências anteriores às queimaduras.

Meu pai só falava sobre aquela sala de queimaduras com os outros pais. Eu nunca ousei perguntar a ele, com medo de talvez levar um tapa na cabeça por ficar acordado até tarde. De qualquer maneira, todos nós ficávamos até tarde para ouvir as histórias mais assustadoras de todos eles. Havia três atributos dessas histórias que eu me lembro: Primeiro, ele só contava as histórias da sala de queimaduras quando estava frio (aquele frio comum da Nova Inglaterra, onde você podia sentir o cheiro da neve que vinha). Frio o suficiente para ver nossas respirações, mas não a ponto de precisarmos cancelar nossos acampamentos. Em segundo lugar, os olhos dos pacientes, o que a maioria das pessoas não pensam. Para elas, os olhos são basicamente “colados”, pela pele que escorre para fora e se reconstrói na base das pálpebras. Às vezes, os médicos tentam erguer as pálpebras para abri-las, mas na maioria das vezes, seus olhos literalmente “explodem”.

E a terceira coisa que meu pai mais conseguia lembrar, não era o cabelo ou os olhos, mas sim suas unhas. Suas mãos eram as únicas coisas que ele tinha que tocar, na distribuição de medicamentos. A verdade, é que as células que formam as unhas nunca são reformadas corretamente depois de estar sob calor o suficiente para dar queimaduras de terceiro grau em todo o corpo, mesmo depois de se curar. A integridade das unhas fica fraca e frágil, mesmo depois de anos e anos da recuperação do resto do corpo da vítima. Meu pai disse que quando ele limpava a sala, ele encontrava dezenas e centenas de unhas quebradiças que compunham o lixo no chão.

Agora, de volta à minha superstição antes de começar a explicar minha história. Ultimamente, tenho encontrado unhas nos meus bancos traseiros mais e mais vezes. As unhas, obviamente, vinham de um ser humano, mas tinha certeza de que não vinham de mim. A primeira coisa que eu pensei foram meus clientes; tenho trabalhado em uma facilidade para idosos há cerca de dois meses, e às vezes eu tinha que levar meus clientes no meu carro. No começo, pensei que eles provavelmente estariam agindo preguiçosamente e não os jogando fora, ou simplesmente queriam deixar uma bagunça nojenta como um meio de conseguir um aumento infantil das pessoas.

Isto é, até o dia em que fui pouco cuidadoso, e vi alguém tentando abrir a porta de trás do carro. Estava escuro, e quando gritei para ele, ele olhou para mim e imediatamente fugiu em direção a floresta. Eu gostaria de poder dizer que não consegui dar uma boa olhada em seu rosto. Afinal, foi isso que eu disse para a polícia quando contei sobre a invasão. Mas eu vi o seu rosto, se é que você poderia chamá-lo de rosto. É difícil explicar agora, apesar de conseguir vê-lo claramente em minha cabeça. O rosto não é difícil de descrever por causa de meu medo na hora, mas sim, por causa das graves queimaduras no homem.

Ele não tinha orelhas, nem olhos, nada além de uma boca aberta, uma boca que parecia desproporcionalmente grande para o resto de sua cabeça, provavelmente porque era a única coisa que dava algum contexto natural ao homem (ou coisa). Apesar disso, a boca era o suficiente para expressar o medo do homem; o medo, ao tomar conhecimento que eu havia interrompido seus planos. Todo mundo já ouviu essas histórias assustadoras sobre o homem com um gancho, ou sobre o motorista do caminhão piscando suas luzes sem motivo aparente. Essas histórias ainda se espalham para todas as novas gerações de motoristas. Antes deste incidente, eu provavelmente riria delas, assim como você. Não precisa necessariamente de um homem com uma faca para fazer com que alguma pessoa comece a olhar atrás de suas costas, assustada. No meu caso, só me bastou uma visita à ala de queimados do Hospital Beth Israel, quando descobri que muitos pacientes estavam desaparecidos...

Cuidado com as unhas.

Via : Creepypasta Brazil

domingo, 4 de novembro de 2012

Inveja

Se estiver ouvindo música, desligue. Deixe apenas o barulho do pc ou laptop. Feche a porta do quarto, feche cortina. Depois repare na porta do quarto novamente.

Dizem que entidades aparecem com mais frequência nos cômodos da casa nos momentos que ninguém está observando, como à noite, na sala. Eles se sentem mais à vontade. Por curiosidade, "eles" ficam nos observando dormir, imaginando o que se passa em nossos sonhos, vigiando-nos. Na verdade deve ser bem interessante, imaginem se não seria legal você conseguir não fazer nenhum barulho e poder visitar pessoas que você conhece, ou pessoas que você conheceu anos atrás.

"Eles" estão à nossa volta. Eles podem estar atrás da porta. Às vezes ouvimos barulhos estranhos, mas sabemos que entidades não movem as coisas assim, do nada, facilmente. Mas eles provavelmente estarão atrás da porta, ou na janela, ou em algum cantinho atrás de você. E vão se assustar caso você faça movimentos bruscos, tentarão se esconder a tempo.

Portanto, não faça movimentos bruscos. Movimente-se de forma a "avisar" a eles. Pois eles gostam de te observar, estão aí te velando enquanto você dorme. E são almas atormentadas, eles desejam o que você tem. Como você sabe, a inveja traz mau-olhado, e nem sempre o grande problema é a inveja dos vivos, e sim daqueles vagantes que estão aí, nos cômodos vazios da sua casa.

Agora lembre-se, você está há muitas horas sem beber água. Vá até a cozinha buscar.

Via : Creepypasta Brazil

sábado, 3 de novembro de 2012

Tulpa

O nome Tulpa vem das crenças tibetanas. É uma criatura materializada pelo pensamento humano que deve servir ao seu criador.


Imagine que você tenha um poder de concentração e meditação tão forte que seus pensamentos tomem forma física. (eu tentei mais cmg não funcionou) !


Claro. Se as coisas fossem tão fáceis o mundo estaria cheio de Tulpas. Segundo os monges tibetanos existe certa fórmula para isso. Em 1960 uma pesquisadora teve acesso a essas fórmulas. Seu nome é Alexandra David-Neel e ela descreveu sua experiência em seu livro "Magic and Mystery in Tibet".

Ela explica que existem conseqüências na criação de um Tulpa.

Um Tulpa depois de criado (que pode ter o formato que você desejou) não está totalmente preso a sua vontade. Assim como uma criança obedece a seus pais na infância e depois passa a ter vida própria ao se desenvolver, o Tulpa em pouco tempo passa a demonstrar certos traços de rebeldia. Como lhes faltam conceitos básicos de humanidade, podem se tornar agressivos machucando ou até matando seus criadores.


Nessa fase o Tulpa pode até ser enviado numa missão e não retornar, seguindo "vida própria".


Na maioria dos casos o Tulpa desaparece frente a morte de seu criador, porém existem relatos de criaturas cujo poder de criação foi tão forte que sobreviveram a isso.


A existência dos Tulpas poderia explicar diversos Casos Sobrenaturais. O tal Bicho Papão pode ser nada mais nada menos que uma criação mental inconsciente do medo de uma criança frente à escuridão. Percebeu que você passa a se sentir vigiado ao ver ou ler alguma história de terror que realmente te assuste? E se nesse estado você esteja criando um Tulpa de forma inconsciente e esteja a um passo de materializar seus medos? E se os fantasmas sejam apenas Tulpas incompletos materializados pela força do pensamento humano? E se os amigos imaginários das crianças solitárias não sejam Tulpas manifestados pela vontade de ter alguém para brincar?


Imagine uma mansão antiga onde crimes foram cometidos. Ela fica abandonada. Os moradores da vizinhança temem o local devido ao seu passado. Então o inconsciente coletivo começa a gerar projetos de tulpas na mansão. Não são completos... Apenas sugestões. Os tulpas aparecem em relances para alguns poucos coitados que os confundem com fantasmas. o local fica conhecido alimentando a força das mentalizações e o local passa a ser "assombrado". Enquanto alguém estiver acreditando e mentalizando, o local permanecerá sendo um local de manifestação incompleta de tulpas.


O escritor H. P. Lovecraft tinha sua própria visão de seres semelhantes a Tulpas. Em seus livros ele descrevia criaturas chamadas de Shoggoths. Para chegar a eles preciso descrever um pouco do misticismo criado por esse autor. Segundo ele, o mundo já foi habitado antes da existência humana por seres alienígenas. Esses seres tinham em seu poder os tais Shoggoths, criaturas amorfas que podiam tomar qualquer forma e servi-los para as tarefas que desejassem. Assim como os Tulpas, os Shoggoths aos poucos começaram a ter rompantes de consciência e por fim acabaram se rebelando contra seus criadores e iniciado uma guerra que dizimou boa parte da sociedade.

Segundo Lovecraft esses seres habitavam a Terra no lugar onde hoje são os polos terrestres e acreditava que ainda pode haver Shoggoths ou até mesmo antigos alienígenas congelados por lá.


Voltando um pouco ao episódio de Arquivo X que me inspirou a fazer esse artigo, os agentes do FBI, Mulder e Scully, se disfarçam de compradores de uma casa num condomínio de luxo onde pessoas estão desaparecendo sem vestígios. Eles percebem que as regras do condomínio são extremamente rígidas e seus moradores demonstram certo temor em não cumpri-las. Não é a toa... Uma criatura humanóide feita de barro mata qualquer um que não cumprir as regras. uma lâmpada queimada no quintal pode assinar sua sentença de morte. Os investigadores descobrem no fim que se trata de um Tulpa criado pelo síndico (O mesmo passava férias no Tibet) para manter a ordem no local. Um bom lugar para se morar!


Um episódio da Série "Supernatural" também aborda a existência dos Tulpas. Nele, um fantasma amedronta uma velha casa abandonada numa pequena cidade. O estranho é que o fantasma não pode ser destruído pelos tradicionais métodos que os caçadores usam. Então eles descobrem que é um Tulpa alimentado por uma lenda urbana num site da internet. Também acham um símbolo tibetano pintado na parede da velha casa... O que explica por que Papai Noel nunca aparece mesmo tendo milhões de crianças pensando nele... Não é preciso apenas pensamento para a manifestação final e sim todo um ritual para que o Tulpa tome forma física.


Via : Caçadores do Medo

domingo, 28 de outubro de 2012

Obra-Prima

Estou deitado a um bom tempo agora. São 5:35 da madrugada e não há muito que eu possa fazer. Sabe qual é a pior parte da minha situação? Estou no mesmo quarto que os meus pais. Eles não param de olhar pra mim e tudo que eu posso fazer é olhar de volta e tentar não gritar. É inevitável. Seus olhos estão focados em mim e suas bocas abertas. Também tem o cheiro forte de sangue e eu me sinto paralisado de medo.

Ali está a coisa. No segundo em que eu fizer qualquer sinal de não estar dormindo mais, estou totalmente fodido. Vou morrer e não há ninguém que por perto que possa me ajudar. Estive pensando em um jeito de sair daqui mas a única idéia que tive foi sair correndo pela porta e correr para fora pela porta da frente gritando por ajuda, esperando que meus vizinhos me escutassem. É arriscado, mas se eu ficar aqui, certamente morrerei. A coisa está esperando que eu acorde para que eu veja sua obra-prima.

Você deve estar se perguntando o que está acontecendo. Eu me antecipo as vezes.

A três horas atrás, ouvi algo gritando do lado de fora da casa. Me levantei para investigar o barulho, fui até a sala, olhei pelas janelas mas não vi nada. Fiquei observando tanto tempo que cochilei no sofá. Eu poderia ter morrido por essa idiotice que cometi. Quando subi as escadas para voltar ao meu quarto, havia sangue no corredor até a porta dos meus pais. Horrorizado, corri de volta ao meu quarto, me escondi de baixo dos meus cobertores como o covarde que sou. Tentei me convencer a dormir de novo, ou acordar, ou qualquer coisa assim, mas estava tentando me convencer de que não era real.

Então escutei a porta do meu quarto abrir. Sendo medroso como eu, olhei por debaixo do meu cobertor para ver o que estava acontecendo. Pude ver algo arrastando meus pais mortos para dentro do quarto. Não era humano, isso posso afirmar. Não tinha cabelo, nem, roupas ou qualquer coisa. Suas costas corcundas conforme ele arrastava meus pais. Andava como um homem-das-cavernas, mas era muito mais esperto do que qualquer um. Ele sabia o que estava fazendo.

Sentou meu pai na beirada da cama e virou o rosto dele para mim. Sentou minha mãe na cadeira perto do meu computador e fez ela olhar para mim. Então começou a passar a mãos nas paredes, sujando-as com sangue até desenhar um círculo com um pentagrama invertido nele. A coisa criou algo que ela gostaria de chamar obra-prima. Para finalizar, escreveu uma mensagem na parede a qual eu não podia ler devido a escuridão.

Então foi para de baixo da minha cama, esperando para atacar.

A coisa mais assustadora agora, é que meus olhos se acostumaram a escuridão após todo esse tempo, e eu posso ler a mensagem que ele escreveu na parede. Não quero olhar para ela. Porque é terrível só de pensar. Mas eu pressinto que preciso ler, antes de ser morto.

Espiei para a obra prima da criatura. Li a mensagem.

"Eu sei que você está acordado."

Via : Creepypasta Brazil

Edward Mordrake, o homem de duas faces

Edward Mordrake era um herdeiro de um título de nobreza do século XIX, na Inglaterra. Ele tinha uma face extra na parte de trás de sua cabeça, que nunca pode falar ou comer, mas por outro lado podia chorar e rir. Edward implorou aos médicos para que removessem sua "cabeça de demônio", pois, supostamente ela sussurrava coisas horríveis a ele de noite. Mas nenhum médico cedeu-o a remoção da face. Ele cometeu suicídio com 23 anos.
Há duas histórias que falam como Edward se matou, uma com veneno e outra com um tiro em um dos olhos da sua outra face. Mas em ambas das versões diziam que Edward deixara uma carta pedindo para que a sua segunda face fosse destruída antes de seu sepultamento, pois não queria que fossem ouvidos sussurros em seu túmulo.


Via : Creepypasta Brazil

Número desconhecido

"MEU DEUS!", eu gritei ao ser acordado de surpresa pelo meu novo toque de halloween do celular. Não me lembrava de ter mudado o toque mais cedo, então levei um susto até me lembrar de onde ou o que era. Levei um tempo para encontrá-lo preso no meio das almofadas do sofá. O fato da luz baixa da estática na tv ser a única luz não ajudou muito na busca.

"Número desconhecido."

Atendi e não ouvi nada do outro lado. Para ser honesto, eu esperava uma respiração desesperada ou qualquer outra coisa assim do outro lado da linha, pelo fato de eu ainda estar um pouco assustado, mas não havia nenhum barulho.
Desliguei, respirei fundo e franzi o cenho. Talvez eu só liguei uma chamada falsa sem perceber. Como a maioria dos telefones, julguei que esse também tivesse essa função, mas como não o conhecia direito ainda...
Meu pai comprou um usado essa semana, quando perdi meu outro na viagem até aqui, pra esse fim de mundo. Procurei no menu mas não achei essa opção. Irrelevei.

Xinguei e decidi assistir tv ao invés de ficar pensando muito. Tentei usar a luz do celular para achar o controle remoto, sem muito sucesso. Morrendo de preguiça, me arrastei do sofá para a parede até o interruptor. Dei uma leve pausa no caminho ao perceber que a tv era dos canais de satélite, e agora estava com estática de antena. Ignorei e segui, ligando a luz.
A luz intensa me cegou por uns segundos, respirei fundo de novo e percebi como estava tenso por nada. Era estranho ficar sozinho em casa.

Meus pais haviam saído de noite e eu preferi ficar, assim como havia feito durante o dia. Como eles nunca saíam, era uma situação diferente. Nada além de mato nesse fim de mundo em que estávamos, então com eles saindo eu tinha solidão total.
Continuei procurando pelo controle pelo sofá. Fui em um braço, no outro, e me abaixei para por a mão em baixo dele, fatalmente encostando meu ouvido no celular que estava ali em cima. Obviamente, o celular tocou, bem dentro do meu ouvido.
"PUTA QUE PARIU!", foi minha reação. Atendi, e mais uma vez, só silencio. Em fúria e xingando, joguei o celular no sofá.

POP! A lâmpada da sala explode e a estática da televisão vira aquela preto com um chiado e um risco branco no canto esquerdo. Penumbra reina. Corri, peguei meu celular, me joguei na cama e me enrolei em posição fetal após momentos de escuridão terrível. Com o pouco de luz que conseguia através da tela do meu celular, já me senti mais seguro. Respirei até me acalmar e decidi ligar para meu pai. Olhando para a tela do celular, descobri que não havia desligado a última chamada. Segurei minha respiração quando notei que conhecia o número que me ligara. Não era desconhecido. Era meu número. Meu número antigo.

Apertei o botão de encerrar chamada, desesperado. Comecei a criar mil situações que se desencadeariam daquelas chamadas. Então algo pior chamou minha atenção. Minha cama já estava quente.

Mensagem nova. Abri. Li.

"Está de baixo do travesseiro." Lentamente levantei o travesseiro para encontrar o controle remoto.

De baixo das cobertas ouvi o som da minha porta do quarto fechar. Suor frio escorreu pela minha testa, meu coração apertado e minha cabeça explodindo, e então, ouvi a porta de novo. Sendo trancada.

Via : Creepypasta Brazil

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Outro Alguém

Bom,não é creepypasta nem nada do tipo,mas resolvi postar /z 


É estranho eu me tornar alguém que eu sempre odiei. Todos os dias, olhar no espelho é algo insuportável, não consigo engolir ver minha imagem, digeri-la e sorrir diante de mim mesma.
Todas as vezes tento recusar que nunca odiei aquilo, ou a mim mesma, e todo o estilo que se envolve por trás de ser ou não ser alguém.
- Carol, vamos sair. - Alguém, um daqueles que odeio me diz suave, pelo telefone, ou aparecendo em minha janela ou por qualquer meio que convier. Não quero, não quero, não quero!
- Tá. Já tô descendo.

E então sair por aí. Fumar cigarros que me dão asco, beber bebidas baratas e dançar musicas repetitivas. No final das contas, todos sentados na sarjeta, vomitando, lamuriando, chorando, rindo feito dementes. Todos juntos, tudo ao mesmo tempo. E depois de algum tempo, todos se metem em alguma casa, fumam alguma coisa, injetam outra, cheiram isso e aquilo, e cada um vai pro seu próprio mundo de merda. E eu também. Mesmo que eu odeie, eu estou lá, atirada no chão, no vomito, no meu próprio desgosto.

É triste pensar que acabei me tornando o que eu sempre mais odiei. É triste pensar que voltar, no final das contas, é impossível. Eu nunca vou deixar de ser esse alguém que não sou eu. Esse alguém que me tornei por você.

Via: Masoquismo Mental

Medo da chuva

Veja bem, não estou escrevendo esta creepypasta com o intuito de assustá-lo.
É apenas uma dica, um conselho, afinal, somos sete bilhões de pessoas no mundo e o que quer que tenha vindo ao meu encontro pode estar agora mesmo atrás de você.

Estava no meu quarto, de porta fechada. Havia recém desligado o computador; assista televisão. Os jornais eram todos a mesma coisa: reclamando da seca, da falta de água, de como esse seria o verão mais quente de todos os tempos.

Estava com fome, mas não queria sair de dentro do quarto sob hipótese alguma. Estava lendo algumas creepypastas e qualquer coisa vira creepy depois de uma sessão dessas histórias. Entretanto, não consegui me segurar por muito tempo. Me convenci de que qualquer coisa que eu pudesse ver ou ouvir seria fruto da minha mente amedrontada. Disse a mim mesma que precisava passar por cima do medo, rir do medo. "Nada acontece durante o dia por quê?! Cansei de pensar, no meio da rua em dias de sol: se há alguma coisa, apareça agora", lembrei. "Se houvesse alguma coisa realmente poderosa e perigosa, não iria esperar a noite e a solidão pra poder me assustar."

É aí que mora o problema, meus caros. Quando você desafia o sobrenatural, é lógico que ele vai querer fazer você sentir o pior medo possível. E ninguém é autoconfiante à noite.Encostei na maçaneta e ouvi um barulho. Era algo entre um sussurro e uma corrente de água, um tipo de chiado. Vinha de detrás da porta. Não de longe; parecia estar exatamente atrás da porta de madeira. "É qualquer coisa", pensei.

"Não vou desistir por causa de uma coisa tão besta. Ainda se fosse uma voz..."

Voltando à mesma teoria: será sempre - SEMPRE - o desconhecido.

Continuei firme. Abri a porta, corri até a cozinha, alcancei um pacote de salgadinhos. Correndo, eu admito. Corri como poucas vezs na vida. Atravessei o corredor e a sala duas vezes em menos de quarenta segundos. Entrei no quarto e bati a porta, trancando-a. Só conseguia ouvir meu coração e um barulhinho de chuva vindo da janela no fundo do quarto. "Estou seguro", cogitei. Por dois segundos.Foi aí que meu coração acelerou e alguma coisa incrivelmente gelada percorreu minha espinha. Paralisei de pavor.
Como eu pude ser tão imbecil?! Não havia chuva há quase dois meses.
Qualquer coisa que estivesse lá fora, eu deixei entrar.

Via : Creepypasta Brazil

Love Story

Essa é uma história de amor. Por favor, tentem se lembrar disso enquanto lêem. Amor. É tudo sobre Julie.
Soube do momento em que pus meus olhos nela que faria qualquer coisa para tê-la. Felizmente, não tive de trabalhar tão duro. Podia ver em seus olhos na primeira vez que nos falamos e chamei-a para sair. Ela também me queria e disse sim antes mesmo de eu terminar de falar. Os olhos dela brilhavam como diamantes. É uma das coisas que eu mais gosto nela.

Nos apressamos em dizer "Eu te amo", logo após só alguns encontros, mas nós sabíamos.

Minha casa estava sempre cheia dos meus amigos idiotas e então começamos a falar sobre arrumar um lugar para nós sozinhos. Meu melhor amigo, Greg, não ia muito com o a cara dela nem com o fato de estarmos nos mudando, mas ele entendia. De qualquer modo, sempre saíamos todos juntos para ver filmes, jogar boliche, coisas normais desse tipo.

Bem, recebi uma ligação dos pais da Julie umas noites atrás. Eles me disseram que receberam uma ligação da Polícia dizendo que ela estava havia sido atingida por um bêbado que atravessou a faixa de pedestres, e agora se encontrava no hospital. De qualquer modo, corri desesperadamente ao hospital e no meio do caminho Julie me ligou, para me desesperar mais ainda, mas quando atendi e ela me disse que estava tudo bem, haviam sido só umas escoriações e cortes, relaxei e me acalmei um pouco. Não me importo em admitir que ainda assim havia chorado um pouco de preocupação. Ela me contou que também já estava recebendo alta e assinando uns papéis, e logo poderia ir buscá-la.
Ao chegar no hospital já havia me recomposto e voltado ao meu normal. Mal pude entrar e me aproximar do balcão de informações quando a ouvi chamar meu nome. Me virei e vi ela. O brilho dos seus olhos não estava lá (não era de se surpreender, pelo que havia acontecido), mas ainda assim era ruim. Eu totalmente perdi a postura que achei havia ter retomado. Quebrei totalmente e abracei ela forte enquanto ela deslizava a mão para minha nuca, como ela fazia quando eu estava bravo, e após um ou dois minutos nós fomos para meu carro.
Julie me contou que o motorista bêbado havia morrido e eu pensei "bem, melhor ele do que ela", e não me arrependi do pensamento; eu mesmo teria matado ele se tivesse sido me dada a oportunidade. Ela me disse que estava bem e no fim das contas, era só o que me importava.

Voltamos para minha casa e as luzes estavam apagadas, o que era estranho, uma vez que meus colegas de quarto sempre esqueciam de apagar quando saiam.

Julie estava se sentindo um pouco fria e parecia tão pálida que só nos deitamos e dormimos de conchinha até ela melhorar. Foi um longo dia, afinal. Lembro de ouvir uma última coisa antes de dormirmos totalmente: "Eu vou te amar pra sempre, meu bem."

Liguei para o trabalho no dia seguinte e disse que ficaria em casa com Julie, ela estava se sentindo bem fraca ainda, novamente não surpreendente. Havia umas chamadas perdidas de meus amigos e família, sem dúvida haviam sabido do ocorrido e queriam dar suporte, mas retornaria as ligações depois.

Talvez só o acidente, ou o fato de não a ver muito sem maquiagem... mas ela não parecia muito bem. Digo, a cor dos olhos dela estava se esvaindo e ela se parecia cada vez mais vazia, e o brilho não voltava. Sugeri que voltássemos ao hospital mas ela disse não, que estava bem, somente cansada e sonolenta.
Bem, dias se passaram e liguei avisando que ficaria em casa até ela melhorar. Mas ela não melhorava. Os olhos só pioravam e ela só se parecia mais e mais vazia. A pele dele começou a esfriar e estava chegando a um ponto em que eu a levaria para o hospital, ela querendo ou não. Foi ai que recebi uma ligação de sua mãe. Estava chorando e soluçando, e fazendo esforço pra se manter composta.

Os serviços de Julie seriam conduzidos após amanhã, ela me disse. Perguntei sobre o que ela estava falando. Que serviços? Para que? Estava confuso.

Julie veio até mim e ficou lá enquanto eu segurava o telefone. Ela olhava bem em meus olhos enquanto sua mãe me dizia: "Eu sei que é difícil para você e para todos nós, mas Julie se foi e não podemos a trazer de volta, todos nós a amávamos mas ela se foi..."

Ainda não entendia quando olhei para o rosto de horror de Julie. Ela sabia. Esse tempo todo ela sabia. Ela não havia sobrevivido ao acidente, mas de algum jeito ela estava ali e eu entendi. Os olhos dela, vazios e fundos, o brilho sumido, sua pele descolorida... Ela estava morta e eu estava observando ela decair aos poucos! Meu estômago se revirou e quase desmaiei. Julie me segurei, e senti suas frias mãos na minha nuca, fria como a morte. Ouvi a voz fina de sua mãe. Sem saber o que fazer ao certo, segurei o telefone e ela me disse que o corpo de Julie seria queimado no dia seguinte, logo ao clarear do dia. Desnorteado, eu disse ok, e avisei que iria ao funeral e a veria lá.

Desliguei o telefone e Julie e eu ficamos nos olhando por um longo tempo. Não havia mais dúvidas. Eu estava olhando para alguém que não estava vivo. Eventualmente eu falei : Como?

Ela disse que não sabia e não se importava. E quer saber? Eu também não.
Ela foi comigo para o funeral, e não foi como nos filmes, onde as pessoas atravessam ela ou algo assim. Não podiam vê-la, mas também não esbarravam nela. E quando abriam espaço para mim, abriam para ela também. Fui até seu corpo e ela ficou ao meu lado, triste, porém forte, por mim. A mão dela, fria, tão fria agora, na minha nuca. No caixão ela parecia saudável, desfarçada pela maquiagem. Foi muito difícil, mas ela estava ali do meu lado, soube me ajudar e entender que tudo que eu sempre amei foi ela e por isso me sentia tão destruído.

Voltamos para minha casa. Meus colegas de quarto estavam em casa mas ficaram fora do nosso caminho conforme eu fui para meu quarto. Naquela noite não dormimos. Só seguramos um ao outro e não me importei o quão fria ela estava. Choramos, conversamos, rimos das memórias engraçadas e choramos mais. Não falamos sobre o que estava acontecendo ou o que aconteceria.
O dia foi amanhecendo e a luz preenchendo o dia, e então o pensamento mais obscuro me ocorreu. Eu estava vendo ela como ela estava naquele momento, em decomposição. E ao meio dia desse novo dia que acabara de nascer, ela seria cremada. Entende meu sofrimento? Ela seria queimada até o nada na minha frente, e eu só poderia ver, sem fazer nada contra.
Liguei para seus pais, para a igreja, para a funerária, para quem pude para tentar evitar que a queimassem, mas ela me segurou, bem naquele lugar na nuca e me disse que estava tudo bem, tudo bem, me olhou nos olhos e agora ela começava a ficar grotesca de verdade, afundada... morta. Ela disse que me amaria para sempre e naquele momento eu soube exatamente o que faria.

Nas últimas horas o sol subiu alto e um lindo dia havia se formado. Nós assistimos as nuvens se tornarem formas engraçadas, e ao aproximar da tarde eu inventei uma desculpa para ficarmos no meu closet e lá esperamos. Quando o chegou o meio dia, eu vi seu olhar. Soube antes de começar. Ela me disse que não estava doendo. Fumaça começou a sair de seus olhos e seu cabelo pegou fogo. Uma calma fria se abateu sobre ela e calmamente a segurei em meus braços. As chamas começaram a me queimar também. Ela tentou me empurrar, mas não tinha mais forças. Sentia as chamas me queimar e não gritei. Não gritamos, não reclamamos, não falamos nada. Pude ver seu rosto se tornar uma massa preta disforme e o pressionei contra meu peito. Apertei ela e disse que a amava mais do que tudo e para sempre e a veria logo. Segurei-a até que virasse cinzas em meus braços e caísse pelos meus dedos.

Abri os olhos e não a vi mais ali. Nenhum traço dela. Nem cinzas, nem roupas, nada. Nada no closet havia queimado e minhas queimaduras haviam sumido.
Havia sido tudo isso só tristeza? Eu imaginei tudo? Ela esteve realmente ali esse tempo todo? Não sei. Escrevi isso para que minha família e amigos entendam o que eu tive de fazer. Não ficaria aqui sem ela. Não posso. Vou encontrá-la de novo e lá estará ela, acompanhada de seu brilho nos olhos e tudo estará bem de novo. Tudo bem.

Via : Creepypasta Brazil

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Mágica

Aaaah gente esse post é muito bom,na boa,meu coração acelerou a minha cabeça começou  a doer enquanto eu tava lendo hsushsush
Será que você consegue consegue ir até o fim da experiência?
Continue lendo *-*


Existe um livro nos EUA que está chamando bastante atenção... Na verdade desde o ano passado esse livro "choca" algumas pessoas, e fez tanto sucesso que já saiu um segundo livro.
Existem videos no youtube da reação de alguns leitores lendo os contos do livro.

Eu consegui um conto desse livro que promete uma experiência única para o leitor... uma experiência mágica...



OBEDEÇA AS REGRAS! TEM CORAGEM?





Você já leu alguma coisa e gostou tanto que desejou nunca ter lido só pra poder ler de novo pela primeira vez? A primeira vez é magica, certo? Não importa quantas vezes mais você leia algo, nunca será tão bom quanto.

Essa é a sua chance de ler algo realmente incrível pela primeira vez. Você só terá essa chance, então não estrague-a. Eu quero que você entenda a maioria das coisas, então terá de confiar em mim. Faça exatamente o que eu mandar.

Se você não está sozinho agora então coloque isto de lado imediatamente. A Mágica - a verdadeira mágica - é tímida. Não vai funcionar se você estiver lendo isso numa cafeteria lotada ou sentado em um trem.

Só leia a partir daqui se você estiver sozinho.

Ótimo. Já começamos.

Agora eu preciso que você faça mais algumas coisas pra mim - algumas coisas pequenas. Pense nisso como um manual de instruções, um processo que você precisa seguir se quer que algo funcione. Não quero parecer mandão ou insistente. Só quero que isso dê certo para você.

Vá para algum lugar onde você pode fechar a porta e ler isso sem ser interrompido. Não importa onde - seu quarto serve, ou um banheiro. Qualquer lugar que você possa ir sem ter alguém por perto. E como eu disse antes, feche a porta.

Talvez alguns de vocês estejam lendo isso mas não estão seguindo as instruções. Você não deseja participar? Eu lhe garanto, é melhor ser parte disto do que simplesmente ser tirado da mágica por alguém. Mas não deve ser tarde demais. Não posso prometer nada, mas se você for para algum lugar quieto agora e fechar a porta... Verei o que posso fazer.

Bem, aqui estamos nós. Ou melhor dizendo, aí está você. Espero mesmo que você esteja gostando. Eu sei que nada aconteceu ainda, mas você não está ansioso? Sua curiosidade não está ficando cada vez maior? Aproveite. Esta é a única vez em que você vai sentir o que está sentindo agora. A maravilha que está para acontecer, as meia-conclusões que você já deve ter feito - tudo isso só pode acontecer uma vez, só pode acontecer agora, só pode acontecer esta primeira vez.

Um pouco da mágica já começou. Você está sozinho em uma sala, claro, mas ao mesmo tempo está se unindo à todas as outras pessoas que já fizeram isso antes de você, e todos aqueles que farão isso depois de você. Você pode sentí-los? Talvez esteja se sentindo um pouco idiota, ou talvez privilegiado. Você é parte de uma multidão invisível, unida fora do tempo, lendo as mesmas palavras.

Não se preocupe, este não é o clímax, e certamente não é uma piada. Não estou aqui para perder seu tempo com conversas sobre metafísica. E para provar isto, vamos seguir adiante.

Acredito que tenha uma luz na sala que você escolheu senão não teria como ler isto, certo?

Vamos lá, você pode me responder se eu lhe perguntar algo! Na verdade, você precisa me responder se você quer que isso funcione. Vou perguntar de novo. E desta vez, responda. Alto e claro, não tenha medo. Só diga “Certo”.

Agora, vamos todos participar. Tudo que eu quero é uma palavrinha falada em troca de todas as palavras que lhe dei até agora. Lembre-se, eu estou fazendo isso por você - está é sua única chance e eu quero que funcione.

Responda à minha pergunta.

Muito bem! Você deve ter se sentido meio bobo por dizer em voz alta mas não tem ninguém aí para te ouvir e que mal pode ter sido feito? Agora você pode continuar a aproveitar, sabendo que você seguiu as instruções perfeitamente. E quando você segue as instruções perfeitamente, as coisas tendem a funcionar.

Faça o que for possível para deixar seu quarto o mais escuro possível, deixando apenas o suficiente para que você possa ler estas palavras. Feche as cortinas, apague a luz e ligue uma luminária. Melhor ainda, acenda uma vela ou leia com a chama de um isqueiro. Eu odeio ter que ficar repetindo, mas vai ser melhor se você fizer o que eu digo. Seria uma tristeza se perder agora que você já chegou tão longe.

Permita-me descrever o cenário. É meio estranho, não é? Devemos ter um momento para considerar? Normalmente, quando você lê alguma coisa, a cena é descrita para que se possa imaginar, mas aqui está você lendo sua própria cena, na qual você está sentado em uma sala escura, sozinho, lendo o que quer que tenha te trazido para esta mágica. Que colocações poderosas! Quando você era pequeno, já se imaginou sendo um personagem de um livro ou filme e que milhões de pessoas liam sobre você e viam seus feitos? Talvez a intenção era que fosse real?

Digo que não se preocupe, está não é a mágica de que lhe falei antes.

Isso, aproveite o momento. Aqui vai. Aqui vai a mágica.

Agora, rapidamente, levante-se de sua cama, cadeira, ou lugar contra a parede. Levante-se e ande até a porta que você fechara há alguns minutos atrás. Coloque seu ouvido contra a porta e escute. Prenda sua respiração.

Bem, me pergunto se você consegue me ouvir.

Ok, vamos expandir a cena que descrevi um momento atrás. Você lembra, aquela com você lendo numa sala escura. Sim, bem, fora daquela sala, do outro lado da porta fechada, alguém que você não pode ver está parado ali. Sou eu. Me pergunto se você consegue advinhar meu nome. Uma pequena parcela do se subconsciente já deve ter registrado as primeiras letras dos últimos cinco parágrafos que você leu e o que eles soletram. É o mais perto que tenho de um nome.

Você pode me ouvir respirar? Não? Talvez eu esteja prendendo minha respiração também, com a orelha pressionada contra a porta, tentando ouvir você.
Ou provavelmente há um último passo, uma última instrução que você precisa seguir para fazer esta mágica funcionar.

Me convide para entrar.

Vamos lá, não reclame! Você já falou comigo antes quando respondeu minha pergunta sobre a luz. Tudo que você precisa fazer é me deixar entrar. Veja bem, eu sei que você está aí, sozinho no escuro. E tudo que eu quero provar é que a mágica funciona.


Via : Medo B